Desde que o
PT se firmou no poder na cidade de Icapuí, o que a população tem visto são
construções de muros invisíveis e visíveis. Agora (2016) vem falar de pontes.
Os caciques
do partido nunca tiveram a coragem de criar lideranças, o mais que fizeram
foram indicar pessoas ligadas à família. O atual gestor chegou ao poder por um
acidente de percurso. A cidade até o momento padece desse desgoverno,
personagem que não foi lapidado por uma ideologia de esquerda. A sorte abraçou o
atual gestor e o mesmo virou às costas para os eleitores e aqueles que
apostaram na sua candidatura; o poder é efêmero, a vida e a sorte.
Os muros
foram construídos entre as pessoas, de um lado os bacurais e do outro lado os
bicudos. Uma campanha eleitoral trabalhada em cima dessa lente, o eleitor
consciente não tem como se envolver politicamente, é assistir o espetáculo na
plateia e rezar que os ânimos exaltados não cheguem aos extremos da burrice.
Os muros subjetivos
foram feitos coercitivamente nas mentes dos cidadãos de Icapuí, as pessoas
aprenderam a odiar os que pensam diferentes, a isolar no frio siberiano. Por
mais que o companheiro tenha feito pela “construção do partido”, o muro da
discórdia fala mais ‘alto’.
Agora falam
em pontes, pontes foram construídas para LIGAR pessoas de diferentes etnias,
pensamentos, gêneros, continentes... Pontes de mãos duplas, dando (L)iberdade
ao povo o direito de ir e vir.
O povo de
Icapuí cansou de acreditar no PT, o Brasil todo cansou, pois o PT tirou a
essência dos cidadãos. O que tem de mais precioso, a ESPERANÇA.
É preciso
primeiro derrubar esses muros, desativar as minas e pensar no povo de coração,
pois o povo cansou de promessas, do isolamento e do descaso com a cidade.
O PT
necessita re-inventar, pedir perdão aos seus filiados e as suas bases
políticas. O Poder não fez bem ao PT, não estavam preparados para exercitar o
poder, se deixaram levar pelo canto da sereia.
A “Canoa
Veloz” enveredou pelos caminhos da canoa-mãe e no momento se encontra em alto
mar, ameaçada por tempestades e pelas “correntes marítimas”, (literalmente),
sem destino... O remorso abate os timoneiros e marujos,
medo dos
arrecifes,
medo da
morte,
medo dos
pesadelos,
MEDO.
Só mesmo um
capitão experiente, ético e compromissado com seu povo, pode conduzir por “caminhos”
seguros e promissores.