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segunda-feira, 6 de julho de 2015

A intolerância não condiz com os valores democráticos



De certo tempo para cá se vivencia no Brasil uma onda gigante de intolerância religiosa, ideológica e racial. O Brasil sempre foi racista, mas velado; hoje as ofensas são escancaradas. Com o advento das redes sociais os xingamentos se tornaram diários e quanto mais se dá importância mais a onda cresce, devastando princípios éticos e morais. A própria Presidente é alvo de ofensas, imagine o cidadão... No passado esses conflitos religiosos só tinham conhecimento através da História: idade média; ou no Oriente Médio, palco de várias guerras [judeus versus palestinos], que se estende até os dias atuais sem previsão de término. Aquele Brasil tolerante é coisa do passado, cada vez mais o noticiário nos traz notícias de agressões pelo fato das pessoas não saberem conviver com o diferente. A cor é apenas um detalhe, o bizarro da intolerância é a incapacidade de não enxergar o conjunto de cores. Através das ideologias mal compreendidas muros foram erguidos, campos de concentração construídos e povos foram exterminados: tudo em nome da limpeza étnica. A ciência é bem precisa, a origem humana emana de casais de hominídeos. Com as novas descobertas arqueológicas sabe-se que os Homo sapiens fizeram sexo com raças mais primitivas, que se amalgamaram nas andanças na Terra. O mapeamento genético permitiu compreender que não existe raça pura, somos produtos do meio e da miscigenação processual; então, por que discordar do pensamento plural e politicamente correto? Os alicerces da sociedade brasileira foram construídos com o suor e sangue dos negros, o Brasil foi um dos últimos países a abolir a escravidão (1888). Nós, brasileiros, carregamos no nosso DNA o preconceito com os negros e outros nativos do Brasil, por mais que queiramos disfarçá-lo. Em suma, somos preconceituosos de carteirinha. O negro continua discriminado pela sociedade brasileira, basta verificar o seguinte: Nos presídios brasileiros a lotação maior é de negros ou brancos? No Congresso Nacional a maioria dos parlamentares é de brancos ou negros? Nas Universidades Públicas, quem detém mais vagas? O filé mignon dos cursos superiores, quem cursa? O alto escalão das cortes jurídicas do Brasil, quem ocupa? São perguntas que merecem respostas e compromisso com a dívida social que devemos aos aborígines. Uma sociedade é verdadeiramente democrática quando trata seus cidadãos com equidade, pois discurso demagógico e politiqueiro é balela. Os oprimidos querem ações concretas. O mais triste é quando os oprimidos assimilam o discurso e práxis dos opressores ao chegar ao poder. Na escravidão os feitores negros eram crudelíssimos com seus pares; isso acontecia porque o branco destruiu a identidade dos negros; por faltar à identidade étnica, apropriavam-se da cor branca como sua própria. Até hoje essa concepção de branqueamento existe no meio futebolístico; alguém conhece um jogador negro de futebol que não adote como esposa uma loira? Os negros, por não terem uma cultura sólida, são preconceituosos com sua própria gente; usam o dinheiro como trampolim para se comportarem como os brancos. O futebol, que deveria ser um espaço de lazer, tornou-se uma arena, como no coliseu romano. Uma tremenda idiotice essas torcidas organizadas se armarem e matarem em nome de um time. O jogador hoje é volátil: de acordo com o contrato insere-se nesta ou naquela agremiação; nesse ínterim, os fanáticos se matam, defendendo-os [os canarinhos] com unhas e dentes. Os jogadores de futebol são iguais aos políticos [despolitizados], vão para onde é melhor pra eles. Esses confrontos de torcidas refletem as quadrilhas que se escondem por trás dos times. Em pleno século XXI o cidadão é impedido de expressar suas opiniões, de mostrar sua cor, de vestir a camisa do seu time, de expressar sua ideologia e religião. Ora, se o cidadão é ateu ou o que valha, qual é o problema?
Fonte da imagem: https://www.google.com.br/url
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