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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

PT, sem-vergonha ou sem vergonha, ou os dois?

A roubalheira no Brasil vem desde a sua independência e, nos últimos tempos, tem se agravado de forma crítica, pondo em xeque os partidos políticos; no caso, o PT, que antes de chegar ao poder, mantinha uma postura ética, representando com seriedade os trabalhadores. No Brasil não possuímos, historicamente, partidos políticos orgânicos. Tínhamos o PT, mas infelizmente não resistiu aos afagos do poder, prostituiu-se nos bailes da vida noctívaga. O partido oPTou por rasgar a sua história para se manter no poder a qualquer custo, compactuando com posturas nada democráticas, aliando-se à escória da política nacional; figuras sujas que, ao longo do processo político, apoiaram governos ditatoriais, saquearam seus Estados e nunca representaram de fato os legítimos donos do poder, o Povo brasileiro. Da minha parte até parece reducionismo bater somente no PT; contudo não é. A questão dos outros partidos, creio eu, conhecemos a índole, com raríssimas exceções, a maioria dos partidos praticam fisiologismo inveterado e outras artimanhas escusas. A esperança do cidadão foi depositada no PT, por isso incomoda quando nos deparamos com os seus entes envolvidos nesse lamaçal de corrupção. Os militantes que ajudaram a construir o PT sentem-se enojados com tanta safadeza e não vislumbra uma saída honrosa para o PT frente a essa “crise existencial”. No primeiro mandato de Lula (2003-2006), o governo petista honrou alguns compromissos sociais e econômicos; no entanto, não escapou de denúncias de corrupção. Algumas foram investigadas como a CPI dos Bingos e a CPI dos Correios. O mais grave escândalo foi, porém, o “mensalão”, pagamento de propina mensal aos parlamentares para garantir apoio incondicional ao governo federal. A CPI do Mensalão conseguiu provas cabais contra os parlamentares: vários renunciaram e outros três foram cassados. Em 2012 o processo foi julgado pelo STF e vários acusados foram penalizados pela corte suprema. No segundo mandato (2006-2010), Lula surfou na solidez da economia e conseguiu se manter no poder, apesar da crise política, e ainda saiu vitorioso ao eleger sua sucessora, Dilma Rousseff. O governo da Dilma não escapou da corrupção na maior empresa estatal, a Petrobras. Nesse ínterim, passou a conviver com uma avalanche de denúncias de corrupção, pondo em grave suspeição a credibilidade interna e externa da empresa; daí que, no mercado internacional, suas ações caíram vertiginosamente. A presidente, no escopo de conter tantos rombos nas contas públicas tem se valido de aumento de impostos, de combustíveis e expurgar direitos trabalhistas conquistados. O velho ditado popular, “ a corda rompe no lugar mais fraco”, no caso o bolso dos trabalhadores, que pagam a conta pela irresponsabilidade do governo do PT, que deixou a economia correr frouxa, sem ajustes necessários no tempo hábil. No momento se vale de medidas nada populares, por medo de enfrentar os grandes sonegadores de impostos do país; então vale-se do povão que já não tem mais o que dar ao governo, endividado, com a corda no pescoço. Enquanto isso a burguesia financeira arrota as benesses do poder. O PT perdeu-se no poder, anacronizou-se, não estava preparado para governar. Continuamos vivendo um grande “apartheid social”. Nesta quinta-feira (05/02/2015) a Operação Lava Jato entrou numa nova fase de investigação, “My Way” (Meu jeito). O tesoureiro do PT João Vaccari Neto, foi levado para esclarecer, na Superintendência da PF, o “pedido de doações legais e ilegais” ao PT, algo em torno de US$ 200 milhões em propina oriundos da Petrobrás. O cerco se fecha e tudo indica que as investigações em breve batem no gabinete central do Planalto. A oposição já articula o impeachment da Presidente e, do jeito que a coisa caminha, o PT viverá tempos difíceis e de instabilidade política. Enquanto há vida existe esperança: cabe ao PT cortar na carne esse câncer que necrosa todo o tecido partidário; antes que a vaca tussa vez que, depois, não adianta lamentar pelo leite derramado...
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