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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Os grupossauros das Escolas Municipais de Icapuí





“A função da escola é ensinar as crianças como o mundo é,
 e não instruí-las na arte de viver” – Hannah Arendt



O termo linguístico “grupossauros” é um neologismo criado por mim, como gosto de inovar e criticar as coisas erradas. Nem sempre compreendido pelos ditos democráticos, quando se pisa no pé grita e feio. Nesse texto reservei umas críticas à educação das escolas públicas de Icapuí, pode se passar uma eternidade fora  das escolas, quando se pisa, ‘o mesmo lenga-lenga todo dia’( faz me lembrar Lenga  lenga com seu triângulo, vendendo seus picolés em Canoa Quebrada), pessimismo, pessoas que ocupam o mesmo cargo a anos, sem criatividade, sem tesão pela educação.
Em qualquer escola do município são os “grupossauros” de sempre, fechados, mal-amados e donos do pedaço no qual dirigem. Entra ano e sai ano e esses grupos se mantêm no poder. São totalmente avessos ao novo e tramam contra aqueles que acreditam na educação e tentam mudar a realidade da escola. Essas panelinhas e panelões se encontram em todos os setores da administração pública. Por isso que a máquina pública não funciona, enferrujou, parou no tempo... E agora José¿
Não consigo ficar dentro da escola sem elaborar um projeto, me dói fazer a mesmíssima coisa todos os dias, ver os resultados negativos e se calar, a falta de autoridade dos professores de verem o circo pegar fogo e não reagirem.  A indisciplina campeia a sala de aula e o professor não tomar nenhuma atitude, deixa a coisa rolar, “o professor finge que ensina e o aluno finge que aprende”.
Vivenciamos uma crise de autoridade, a priori na família, depois na escola e na sociedade, as leis são muitas e bem elaboradas, falta o cumprimento delas por parte da justiça que há muito tempo tirou as venda dos olhos, finge de cego para os pobres e arregala os olhos para os detentores do poder.
Retomando o assunto para não fugir dos fatos. Depois de um tempo retornei a escola Mizinha, não mais como diretor, nem professor, fui readaptado. Estou na sala de informática, meu diagnóstico da sala: internet a passos de tartaruga, poucos computadores e falta de ESPERANÇA..., não tem sentido uma sala de informática sem internet, dois funcionários com 300h., amarrados  pelas mãos.
Elaborei um projeto e vou apresentar aos gestores da escola para melhorar a aprendizagem dos alunos a partir do uso da tecnologia. A primeira etapa é colocar uma internet de vergonha dentro do ambiente escolar para os alunos acessarem a internet com seus celulares ( professores vão chiar e digo, autoridade na sua sala professor!), notebooks, tabletes e  smartphones pela via  WI-FI no ambiente escolar, livre para os alunos e professores acessarem seus aparelhos tecnológicos pela internet.
A segunda parte do projeto é adquirir 50 tabletes para serem trabalhados nas salas de aulas pelos professores em pesquisas escolares. Os tabletes ficarão na escola e sairão da sala de informática previamente agendados pelo professor, todo cuidado é pouco.
Os professores precisam se capacitar em termos tecnológicos, inserir nas redes sociais e dentro desse contexto, usarem esses meios para melhorar a aprendizagem e tornarem as aulas mais atrativas. Nos dias atuais a maioria dos alunos possuem celulares com Internet, o que falta é explorar esse meio tão popular chamado celular com suas redes sociais.
Muitos profissionais da educação estão perdidos com as inovações tecnológicas, muitos não sabem nem desligar um computador. Cabem as Secretarias de Educação capacitar essas pessoas que estão à margem da tecnologia.  Não é legal excluir ninguém do processo educacional, a não ser que o profissional não queira, aí não pode se sacrificar uma “revolução” por conta de uma minoria que teima em fazer educação como nos tempos dos nossos avós, onde a palmatória comia de esmola e tínhamos uma educação excludente, só para os ricos.
Faz-se urgente uma revolução na educação, acabar com esses “grupossauros” das escolas, injetar sangue novo(jovens esperançosos) nas veias da Educação Municipal de Icapuí, acredito nas crianças que estão por vir, que já viram a luz do dia, essa minha geração, com exceções, já foram infectados pelo sistema, tem pouco a oferecer à educação. Nesse desfecho desse artigo recorro à teórica política Hannah Arendt: “A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele”.
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