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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Literatura, o alimento material do espírito imaterial


A nossa educação literária hoje tem muito a desejar, arrisco em dizer que nossas escolas no Brasil de hoje poucas apostam nas leituras dos clássicos da literatura universal. Até o curso de letras que deveria primar pela leitura dos clássicos foge a regra e quando trabalha um livro é por capítulos, o livro todo pegam o resumo na internet. Hoje nosso conhecimento literário é fragmentado, como todas as ciências que são ministradas no ensino básico.  Nem os clássicos da literatura portuguesa são trabalhados nas escolas. Até os próprios professores não leram meia dúzia dos clássicos que marcaram a história. Existe uma apatia pela leitura na vida dos professores. A desculpa é clássica: livro é caro. É a desculpa mais esfarrapada que um professor possa inventar se é que possamos chamar uma pessoa dessas de professor. Se nossos professores não gostam de ler imaginem nossos alunos?

Em minha opinião deveria haver um projeto nacional nessa linha de conhecimentos dos clássicos da literatura, que os alunos terminassem o ensino básico com uma ideia mínima dos clássicos, dando prioridade para os clássicos da língua portuguesa. Uma coisa é certa, a nossa elite não tem interesse que nossos jovens tenham conhecimentos e criticidade da realidade. Preferem que nossos jovens se alienem nas drogas, assim é mais fácil manipular, com R$ 2,00 reais se compra uma pedra.
O gosto pela leitura se adquire na escola, foi assim que me apaixonei pela “boa” leitura e nunca mais abandonei a “boa”. Toda escola básica deveria possuir uma biblioteca com os livros dos mais variados áreas de conhecimentos. O professor incentivar os alunos para lerem e a escola emprestar os livros para os alunos. Hoje nossas bibliotecas estão sucateadas, tem mais livros didáticos usados pelos alunos e foram despachados, melhor falando, as nossas bibliotecas são depósitos de livros usados.
Não se aprende português com maestria apenas com fórmulas prontas, se aprende lendo. Tive um professor no Colégio Cearense de Fortaleza, marista, quando fazia o 2º grau, nunca esqueci suas palavras: “se aprende a língua portuguesa lendo meus amigos”, se não me falha a memória era o professor Hugo(?), não sei mais seu sobrenome.Aquelas palavras penetraram  no meu espírito como uma flexa ardente, diretamente no meu espírito.  
O gestor de educação não pode deixar de investir na leitura, incentivar os alunos a lerem e discutir as obras. Não tem sentido as redes sociais serem mais interessantes do que os livros. Vamos usar as redes sociais para incentivar a leitura no conhecimento dos clássicos. A tecnologia permite que as pessoas leiam os livros pela internet. As bibliotecas das Universidades disponibilizam esse recurso tecnológico para os internautas.
“Livro eletrônico, ou e-book, é um livro digital que você pode ler em uma tela de computador. Alguns livros eletrônicos também podem ser lidos em um dispositivo eletrônico como em qualquer lugar com os Handhelds como os Pocketpcs, Wince, Palm.
As vantagens são inúmeras: os livros eletrônicos podem ser baixados instantaneamente pelos usuários num clique de mouse (por meio de download). É de fácil manipulação. “Durante a  leitura, por exemplo, a ampliação do tamanho de letra, a possibilidade de criar anotações ao longo do texto e os recursos de pesquisa de palavras e uma série de recursos que vem sendo desenvolvido a cada dia”.
Vale a pena enumerar alguns clássicos que merecem uma leituras nos dias de hoje, fosse enumerar todos aqui não seria uma artigo, mas uma enciclopédia e isso não é o nosso propósito.

1. "Ilíada", de Homero

2. "Odisseia", de Homero

3. "Eneida", de Virgílio

4. "Dom Quixote", de Miguel de Cervantes
5. "Robinson Crusoé", de Daniel Defoe
6. "Tom Jones", de Henry Fielding
7. "Persuasão", de Jane Austen
8. "O Vermelho e o Negro", de Stendhal
9. "O Pai Goriot", de Honoré de Balzac
10. "Jane Eyre", de Charlotte Brontë
11. "O Morro dos Ventos Uivantes", de Emily Brontë
12. "Moby Dick", de Herman Melville
13. "A Casa Soturna", de Charles Dickens
14. "Madame Bovary", de Gustave Flaubert
15. "O Fauno de Mármore", de Nathaniel Hawthorne
16. "Guerra e Paz", de Leon Tolstói
17. "O Idiota", de Fiódor Dostoiévski
18. "O Primo Basílio", de Eça de Queirós
19. "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis
20. "Pan", de Knut Hamsun
21. "Judas, o Obscuro", de Thomas Hardy
22. "Coração das Trevas", de Joseph Conrad
23. "As Asas da Pomba", de Henry James
24. "Howards End", de E. M. Forster
25. "Morte em Veneza", de Thomas Mann
26. "A Época da Inocência", de Edith Wharton
27. "Mulheres Apaixonadas", de D. H. Lawrence
28. "Ulisses", de James Joyce
29. "O Grande Gatsby", de F. Scott Fitzgerald
30. "O Processo", de Franz Kafka
31. "O Sol também Se Levanta", de Ernest Hemingway
32. "Narciso e Goldmund", de Hermann Hesse
33. "Enquanto Agonizo", de William Faulkner
34. "As Ondas", de Virginia Woolf
35. "O Estrangeiro", de Albert Camus
36. "O Apanhador no Campo de Centeio", de J. D. Salinger
37. "Lolita", de Vladimir Nabokov
38. "Grande Sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa



39. "On the Road - Pé na Estrada", de Jack Kerouac

40. "O Gattopardo", de Giuseppe Tomasi di Lampedusa

41. "O Tambor", de Günter Grass
42. "Coelho Corre", de John Updike
43. "Cem Anos de Solidão", de Gabriel García Márquez
44. "A Hora da Estrela", de Clarice Lispector
45. "À Espera dos Bárbaros", de J. M. Coetzee
46. "Os Filhos da Meia-noite", de Salman Rushdie
47. "Meridiano de Sangue", de Cormac McCarthy
48. "Amada", de Toni Morrison
49. "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", de José Saramago
50. "Submundo", de Don DeLillo
O banquete intelectual foi posto na mesa, falta apenas degustar, aproveitem.
“... carpe diem, quam minimum credula postero”.






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