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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Dilema dos Precatórios na cidade de Icapuí



Na cidade de Icapuí vivenciamos um dilema em relação aos Precatórios: paga ou não paga aos professores? Se fosse num país civilizado, o dinheiro já estaria na conta dos professores. No processo é bem claro, dinheiro do FUNDEF, hoje FUNDEB. Infelizmente, os professores só são reconhecidos em época de eleição. As promessas de campanhas voltadas para educação enchem os olhos dos cidadãos menos avisados, pois depois de eleitos as promessas se esvaem no ar e a esperança do eleitor murcha na primeira campanha salarial. Uma coisa é certa, gestores do erário público não tem interesse pela educação e o motivo é óbvio, cidadãos conscientes incomoda o governo. A corrupção no Brasil é epidêmica e histórica, não é interessante “intrometidos” no processo político. Os aduladores dos gestores estufam o peito dizendo que esses precatórios não são dos professores, que os mesmos não merecem receber, os professores são gananciosos, não pensam na educação... O que se percebe nos falatórios é muito preconceito, professores não merecem receber essa vultosa quantia, o que fizeram para merecer? Os oprimidos da sociedade capitalista assimilaram a ideologia dominante e não percebem que a educação é tudo numa sociedade que se preza pela igualdade, liberdade e fraternidade. Os professores têm vivido a cultura do coitadismo, se submetem a propostas indecentes, no caso, os 25% dos 60% oferecidos pela PMI – sindicato ( no caso do sindicato não entendo essa insistência de amarrar na proposta da PMI), porque não valorizam a si mesmos, nem a sua profissão. O educador não nasceu para ser galinha, mas águia, apesar de muitos adorarem serem tratados como coitadinhos da sociedade. O educador que se preza tem que andar de cabeça erguida, consciente de seus direitos e deveres e nunca temerem as forças contrárias que a todo custo quer destruir a educação que conscientiza os mais pobres. A PMI já faz uso de 40%, algo em torno de oito milhões, aproximadamente. Uma cidade pequena como Icapuí, uma quantia dessas dar para arrumar a cidade a contento. Agora querer pegar mais dinheiro dos 60% vorazmente tem causado impasses entre as partes. Em minha opinião para evitar esse impasse dividir ao meio o valor total dos precatórios (50% / 50%). Uma ressalva no acordo, que os 50% da PMI seja gasto com educação. Desconheço dinheiro do SUS indo para a educação. Num ano eleitoral é muita falta de habilidade o gestor brigar com os professores, pois sabemos que professor é um formador de opinião. Por outro lado, qual a cara do gestor entrar numa casa para pedir votos para seu sucessor? A greve é uma decisão extrema, quando se parte para uma greve é porque as conversas se esgotaram sem resultados concretos. Greve quem mais perde são os professores, porque vão ter que prorrogar suas férias. Os alunos não perdem, pois, os 200 dias letivos é uma garantia legal (LDB), o professor tem por obrigação cumprir essa carga horária. O que se espera é menos radicalidade entre os envolvidos, desapartar da “briga” política partidária, se for o caso; e lembrar que numa negociação ambas as partes sairão perdendo. O dinheiro dos precatórios investido na economia de Icapuí vai dar fôlego ao comércio local que anda mal das pernas por conta da crise econômica que assola o Brasil e o mundo capitalista. Por outro lado, vai trazer qualidade de vida aos professores tão sofridos pelo descaso dos governantes em relação à educação.









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