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terça-feira, 26 de maio de 2015

Icapuí na idade das trevas medievais

A idade média tem sido injustamente taxada de idade das trevas. Apesar das atrocidades medievais, no caso, a “santa inquisição”; esse período vivenciou um tempo de produção intelectual. Os monges nos seus mosteiros tiveram o cuidado de compilar e traduzir os livros antigos; esse trabalho minucioso, “ora et labore”, permitiu à posterioridade tomar conhecimento da cultura antiga. A cidade de Icapuí já teve seu passado de glória no cenário estadual e nacional, mas ultimamente vive nas trevas em todos os segmentos sociais e políticos. Os recentes [e indecentes] gestores não pouparam a cidade do descaso, incompetência e abandono. Padecemos da peste política. A própria saúde na UTI, faltando o básico no hospital e postos de saúde, a alimentação necessária aos médicos e funcionários muitas vezes vai ao fogo só na água e no sal. O “hospital" desaparelhado, não possui um só eletrocardiograma; vendo mais longe, tomografia computadorizada, ecocardiograma, ultrassonografia, UTI móvel. Na cidade não existe um pediatra, quem atende as crianças são os clínicos gerais [generalistas]. Qualquer unidade desses planos de saúde é melhor que o nosso hospital. Os funcionários do hospital Maria Idalina cumprem suas obrigações na medida do possível, não pode é fazer milagres. A educação que foi vitrine do PT se encontra também numa situação calamitosa. A merenda escolar que é um direito sagrado, faltando por cortes dos fornecedores, alegação por falta de pagamentos; tudo isto é muito triste. Muitas crianças vão para as creches sem o café da manhã, no intuito de merendar na escola ficando as crianças com fome. Ora, não se aprende de barriga vazia. O transporte escolar muitas vezes não tem ido pegar os alunos por falta de combustível e, noutras, por atraso do pagamento aos motoristas. Situação tá preta... A cidade encontra-se nas trevas, literalmente; à noite faz medo sair de casa, a escuridão assombra o cidadão, tornando-o um alvo fácil da bandidagem. É um empurra-empurra da Coelce e PMI, ninguém quer assumir suas obrigações, mas todo mês o cidadão paga a iluminação pública. Há que perguntar: pra onde está indo todo esse dinheiro? Muitas cidades já avançam no consórcio intermunicipal em diversos setores, inclusive nesse. Vai começar a pesca da lagosta e o ancoradouro é um breu só. Muitas obras que nem foram sequer inauguradas, inacabadas; no caso, a creche do Centro, uma linda creche abandonada. eterno puxa-empurra entre a construtora e o Paço. O saneamento chegou à cidade: espera-se que tenha início, meio e fim, que não termine como a Requalificação Urbana (paredão e calçadão) do Requenguela, igualmente abandonado. Os cidadãos reclamam das escavações nas ruas, que têm deixado várias ruas intransitáveis. O correto é terminar o trabalho e imediatamente refazer o calçamento para evitar acidentes e transtornos aos que possuem veículos e não podem guardá-los nas suas garagens. No próximo ano teremos eleições municipais; e aí? qual será a cara desses gestores e políticos quando forem pedir votos ao cidadão icapuiense? Só desejamos que o povo tenha memória, que não se renda a R$ 50,00 e passem quatro anos na peia... Fica a dica de quem verdadeiramente AMA esta pobre-rica Cidade.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Críticos ciclopes

Nos mais variados períodos históricos os pensadores usaram a mitologia grega para explicar certas teorias e acontecimentos sociais e políticos no intuito de entender a “natureza humana”. O pai da psicanálise, Sigmund Freud, esboçou a teoria do “Complexo de Édipo” a partir da tragédia grega de Sófocles. Friedrich Nietzsche no seu livro "A origem da tragédia grega”, discorre sobre a arte (estética e musicalidade. Na filosofia os gregos são uma fonte perene de conhecimentos, sendo até hoje reverenciados nas principais universidades do mundo. Como não poderia ser diferente, tomamos de empréstimo os ciclopes para tentar compreender certas posições políticas de partidários do PT e do PSDB. Os ciclopes eram gigantes de um só olho no meio da testa, trabalhavam com Hefesto como ferreiros, forjando raios usados por Zeus. Os humanos possuem dois olhos e muitas vezes só fazem uso de um: alguns no lado esquerdo e outros, no extremo oposto. Na política temos os críticos ciclopes, só veem o que querem ver; o bolso é mais profundo que o olhar. Os críticos do PT só postam nas redes sociais o passado nebuloso dos tucanos; por sua vez não satisfeito pelas críticas do PT os tucanos metem o cacete no governo da presidente Dilma Rousseff. Tudo torna-se então um disse-que-não-disse que enoja qualquer cidadão de bem. Na minha cidade natal dois críticos quixotescos invadem diariamente o Facebook com suas opiniões unilaterais. Uma crítica tão primária e pobre que só confunde os jovens que não estão preparados para discernir a verdade dos fatos. A vanguarda da esquerda usa esses artifícios nas redes sociais e espalha rapidamente nas curtidas e compartilhamentos. De tanto repetir-se uma opinião, torna-se uma “verdade”; para desfazer isso, só o tempo . O militante apaixonado (alienado) não pode se esquivar de uma crítica ao seu próprio partido. Todos os partidos que passaram pelo poder pisaram na bola e caíram de cara na lama. Nessa história política não existe mocinhos: quem passou pelo poder se sujou, desconhecemos algum de cara limpa. O pior desse “partidarismo brasileiro” (PSDB X PT) é o povo perdido nesse fogo cruzado, sem saber para aonde correr. Vale aqui o velho ditado popular: “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. A classe dominante conseguiu com êxito seus propósitos, enterrando todos os partidos numa vala comum. O PT-esperança (que iria vencer o medo) se borrou todo ao chegar ao poder, nivelando-se, em termos de corrupção, a todos outros. Não resistiu aos afagos do capitalismo. Na sociedade de consumo a vida é um céu para quem detém condições financeiras satisfatórias; quem não gosta de luxar, comprar um carro novo, viver numa casa boa com piscina, comer bem, educar os filhos em bons colégios, viajar em cruzeiros , um bom plano de saúde e ser bajulado pelos colegas? No entanto, perder a dignidade de forma desonesta não condiz com princípios éticos e morais. O poder deve se construir de forma honesta. Apesar do capitalismo ser cruel, o pobre tem a possibilidade de ascender socialmente através dos estudos: basta ter paciência e força de vontade. A blindagem ideológica dos militantes da esquerda não foi eficaz para proteger os companheiros de serem picados pelo encantos do poder. Na atual conjuntura política todos os grandes partidos são farinha do mesmo saco, farinha caroçuda que precisa peneirar para digerir o angu. Muitos críticos ciclopes, por sua liberdade financeira, poderiam serem mais independentes em relação ao Poder Político, menos bajuladores e mais compromissados com a verdade dos fatos. A moeda possui duas faces; devemos, pois, mirar menos na coroa (poder) e fitar mais na cara (povo). Trocando em miúdos: os políticos têm os seus interesses pessoais e não perdem uma boa oportunidade de meter a mão no dinheiro público. Os excluídos da sociedade necessitam de uma análise dos fatos com os olhos arregalados da crítica, para sair desse fogo cruzado; cabe aos críticos escreverem com rigor científico, ética e compromisso; carece mais impessoalidade e menos partidarismo; de modo, caros críticos de um olho só, a nos comprometermos com a Verdade.

domingo, 17 de maio de 2015

Medidas antipopulares do governo Dilma

O PT foi criado para defender os tra-ba-lha-do-res; suas origens remontam aos movimentos sindicais do ABC paulista. Na atual conjuntura política, o PT ora governo virou as costas para os trabalhadores e contribuintes assalariados; tudo que foi prometido em campanha, no caso, não aumentar impostos e retirar direitos trabalhistas, no momento o governo da presidente Dilma cumpre às avessas. É por isso que a oposição fala em “estelionato político”, pois enganam o povo. Os sindicatos que, historicamente, estiveram ao lado dos trabalhadores, atualmente estão atrelados ao governo Dilma, caladinhos, pelegando... Os movimentos sociais foram cooptados pelo governo, não agem sem o “amém” dos caciques do PT - com a palavra final o lúgubre e luxurioso Falcão. A economia encontra-se explicitamente contrária aos trabalhadores e os cidadãos, conquistas históricas sendo derrubadas a toque de caixa, sem discussão prévia com as entidades representativas dos trabalhadores; puderas, silenciadas. Os trabalhadores e os cidadãos não contraíram dívidas e nem meteram a mão no erário, não é justo os mais necessitados arcarem com mais impostos para sanar o caixa da União. Faltou ao governo planejamento, competência e justiça, por isso o país passa por uma crise sem precedentes. Um governo fraco diante de um Congresso sedento de poder, refém dos presidentes da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e do Senado, Renan Calheiros; ambos do PMDB. Políticos sem escrúpulos que se movem de acordo com interesses pessoais e corporativistas. A única função da oposição é bater no governo, por puro oportunismo eleitoreiro; destarte, não apresenta propostas concretas para tirar o país desse atoleiro; torce é que as coisas deem erradas no fito de assumir o poder na marra. Querem de qualquer jeito mamar nas tetas do Estado como nos velhos tempos, fome voraz de poder; similar a vampiros à busca de sangue fresco. Os trabalhadores navegam à deriva sem atracar num porto seguro. O PT matou a esperança do povo, matou a ideologia de maneira fulminante sem a mesma ter tempo para reagir, matou a própria mãe para se casar com a “madrasta má”. O PT vive de falácias que não mais convencem, venham Lula, Falcão e Guimarães, vez que o povo cansou de tanta sacanagem. No passado o PT mobilizava multidões para impedir medidas antipopulares, agora corre atrás dos dirigentes dos partidos para aprovar pacotes de maldades, oferecendo cargos. O sacrifício de ajustar o caixa do governo deveria começar pela lição de casa, ou seja: reduzir ministérios inoperantes que só servem para abrigar a base aliada (?). O PT, conclui-se, perdeu mesmo a sua natureza e escopo: o de Partido dos Trabalhadores!

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Por que o diferente incomoda tanto?

Uma boa pergunta para começar uma grande discussão. O passado apresenta-nos inúmeros fatos acerca da diferença nos mais diversos setores sociais. Diante do desafio aqui proposto resta-nos exemplificar na História: Na Grécia antiga Sócrates discordou dos deuses atenienses e pregava aos seus discípulos uma postura nova na sociedade; foi acusado e morto. No Egito antigo uma parcela de camponeses percebeu que o faraó não era imortal, mas um homem comum: comia, bebia, ficava doente e morria. Não era,logo, diferente dos outros; discutiam-se no pouco tempo de descanso essas questões cotidianas. Por pensar diferente acabaram excluídos da convivência com os seus pares. Na religião há muitos fatos sobre não compactuar-se com o diferente e essa postura custou a vida de milhões de pessoas. Não existe uma religião oficial como algumas pregam, não existe deus barbudo de olhos azuis e pomposo; trata-se de mero estereótipo criado pelos europeus que durante muito tempo foram os detentores do Cristianismo. Até hoje a Igreja Católica (e outras correntes, como a Evangélica) têm essa dificuldade de conviver com o diferente; no passado os homossexuais eram condenados à fogueira, hoje ao ostracismo religioso. Na convivência de Cristo será que não havia homossexuais? A tradição diz que São Paulo era homossexual e foi o grande apóstolo do ecumenismo cristão. Na contemporaneidade pessoas e instituições deveriam estar mais amadurecidas para conviver com o diferente e, no entanto, a barbárie perdura. O nazismo de Hitler levou milhões de pessoas ao extermínio nos campos de concentração por serem judeus, ciganos, homossexuais, negros e comunistas. Nos Estados Unidos, o baluarte da democracia, o negro é tratado como subclasse; a cor é somente um capricho da natureza que, por questões geno-climáticas, pintou pessoas de cores diferentes, sem o sentido da discriminação social. No entanto os brancos se acham superiores e os negros convivem com essa segregação há tanto tempo. No Brasil até a quantidade de mandioca foi motivo de discriminação, a posse da terra, no caso do latifúndio, ainda tão presente nos dias atuais. A escravidão, abolida há pouco mais de um século (1888) em nosso território sentenciou milhões de negros a trabalhos forçados simplesmente pela cor: vergonha nacional. A ditadura militar também não soube conviver com o diferente em termos ideológicos, no caso a ameaça comunista; assim, torturou, matou e baniu do Brasil quem pensava diferente. Eis os micropoderes com os quais convivemos lado a lado todos os dias; pessoas pobres de espírito, que detêm o poder em grupos, discriminam os colegas de trabalho, pelo fato de os mesmos pensarem diferente e não aceitarem certas posições autoritárias... Será que essas figuras excêntricas não sabem que o poder é efêmero? Os políticos que ascendem ao poder, numa postura de poder eterno, esquecem os eleitores, promessas de campanha, programas de governo e a própria ética. Metem a mão no erário público como fôra propriedade particular. E ai de quem falar, pois em cidadela, o cidadão é perseguido por políticos que dependem de prefeitura para sobreviver: é melhor arrumar a trouxa e partir para outro município. E no palanque fala-se tanto de democracia e de aprender a conviver com o diferente. A educação tem que ensinar tal temática, vez que já não é mais possível convivermos com essas atrocidades do dia a dia; não tem uma área em que o diferente não seja motivo de guerra, brigas, terrorismo...; numa partida de futebol que deveria ser salutar, alguns grupos não aceitam a vitória do outro time, partem para a agressão e depredação do patrimônio público. A própria natureza nos ensina a convivermos com o diferente; o nosso olhar que é de destruição; olhamos a natureza de cima para baixo, porque na nossa cabeça somos melhores que os outros seres vivos e isso nos daria o direito de vandalizar. A pior espécie criada pela natureza foram os seres humanos, que destrói seu próprio habitat por ambição e mata outros animais sem que tenha fome. Isto é, com tantas lições, a nossa classe dominante (e grande parcela dos dominados, alienados à conjuntura capitalista) não aprenderam a conviver com o diferente. Desse modo, o que nos resta? O extermínio.
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