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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Desabafo de um Cidadão Desiludido




O tempo vai passando e as coisas continuam do mesmo jeito, talvez pior. As Instituições que deveriam defender o Cidadão, não cumpre esse papel, como são feitas por pessoas, acaba se degenerando em nome do poder material.
A família já foi um referencial no passado, educava os filhos dentro daquela moralidade tradicional, mas servia, pois aprimorava o caráter do indivíduo para conviver em sociedade. Havia um respeito dos filhos com os pais e dos pais com os filhos. Hoje a família esfacelou, perdeu-se o respeito dos membros da família. Dentro do mesmo teto “con-vivem” pessoas estranhas que falam línguas diferentes.
A escola por mais tradicional que fosse dava respostas para a sociedade, os alunos aprendiam dentro da lógica enciclopedista. A escola tinha regras e duras, professor era respeitado, tantos pelos alunos, pais e sociedade. Não havia essa marginalização dentro das escolas como presenciamos hoje, uma falta de respeito dos alunos por seus mestres. Por mais que a escola fosse autoritária, porém dava respostas de positividade para a sociedade.
A religião católica agregava os jovens em torno dela. O catecismo de perguntas e respostas que as crianças eram obrigadas a decorar servia para orientar dentro da moral cristã.  As missas dominicais os jovens lotavam as igrejas e participavam do culto. Hoje só os mais velhos participam, com raras exceções de jovens que nos moldes da formação das famílias tradicionais que  educaram seus filhos a participarem dos momentos litúrgicos. A grande maioria curte a novela “salve Jorge”, ou se distraem no face, estudar que é bom só em dias de provas.
A política partidária nunca foi séria, no passado pelo menos os que estudavam sabiam diferenciar o joio do trigo e tinham até uma paixão de participar da vida política. Vale salientar que a corrupção sempre existiu na política, até com mais intensidade, só que não chegava ao Cidadão porque não tínhamos uma imprensa investigativa como temos hoje, por mais sacana que seja as nossas redes sociais, sabemos dos escândalos políticos e financeiros dos nossos “representantes” através dessa mídia perversa.  Os rombos ao erário público são vergonhosos e tudo termina em pizza. Diante desse quadro nefasto os jovens detestam política, tem nojo, não querem falar, se omitem de participar da vida pública.
Os cidadãos ficam reféns desses abutres que estão na política porque encontraram nela um meio de vida mais fácil de promover economicamente.
A sociedade corrompida pelas drogas, violência, pobreza, miséria, prostituição, tráfego de mulheres e crianças, favelamento urbano, fome, seca..., se fossem enumerar as mazelas da sociedade brasileira não seria um artigo, mas uma enciclopédia de criminologia social.
Diante dessa sociedade doentia o Cidadão perde a esperança, olha de um lado, do outro, e não ver luzes no final do túnel, o que fazer? Entregar os pontos não é a solução, acreditar por mais difícil que seja, acreditar com esperança e participação política, SER diferente do resto indiferente.


segunda-feira, 8 de abril de 2013

A mosca azul ataca os desprepados para o poder

O poder obra milagres, às vezes gosto de sair no final de semana para buscar inspiração para escrever, e observar as fraquezas humanas. No caso do poder terreno que muitos encarnam como se fosse eterno, os picados pela mosca azul tornam vulneráveis ao poder. Observo o poder circulando da platéia, como é banal e rídiculo a postura de alguns, no momento gozam desse poder efêmero. Os vários tipos de poder: oligarquia familiar, vaidade e o poder oportunista... Vamos adentrar nas entranhas do poder. As oligarquias familiares são esses clãs políticos, apartidários, trabalham simplesmente para projetar filhos e parentes na vida política, carregam consigo um desconfiômetro, não confiam em ninguém, só na família. Os filhos e parentes não são sumidades intelectuais, os pais empurram na política por ser o caminho mais curto para projeção social, e abraçam a política como meio de vida. Aliás, essa prática vem desde o ” descobrimento” do Brasil: “E, pois que, Senhor, é certo que tanto neste cargo que levo como em outra qualquer coisa que de Vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro -- o que d'Ela receberei em muita mercê. Beijo as mãos de Vossa Alteza. Deste Porto Seguro, da vossa Ilha da Vera Cruz, hoje, sexta-feira, 1º dia de maio de 1500. E pois que, Senhor, é certo que tanto neste cargo que levo como em outra qualquer coisa que de Vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro -- o que d'Ela receberei em muita mercê. Beijo as mãos de Vossa Alteza. Deste Porto Seguro, da vossa Ilha da Vera Cruz, hoje, sexta-feira, 1º dia de maio de 1500." Seu genro estava preso por assalto e agressão, casado com sua filha Isabel, já se usa o poder para obter vantagens, no caso a soltura do genro Jorge de Osório que estava preso na Ilha de São Tomé. Essa passagem é mal entendida, alguns pensam que caminha pede ao rei Dom Manuel emprego para seu genro, no caso não foi isso. A vaidade são essas figuras bem situadas financeiramente, ascenderam na vida sem precisar de política partidária, no entanto gostam da política para satisfazer suas vaidades. Os oportunistas são aqueles preguiçosos que querem se manter no poder por oportunismo, pois o trabalho para essas pessoas não é sua praia. Em algumas Instituições vejo pessoas passarem 4 anos no poder e não fazerem nada pela comunidade, usam o emprego para outras atividades, e são pagos pelos cofres públicos. Um diretor de escola não pode se dividir em várias funções e abandonar a escola para se promover profissionalmente, dentro do horário que deveria ser dedicado à escola. O poder dado a certas pessoas pela via democrática não é pessoal, esse poder é popular. No Brasil temos o mau costume de votar nos políticos, e eleitos não cobrar o que foi prometido. A baixa escolarização dos cidadãos os afasta da política, geralmente como a política partidária é uma coisa suja, o cidadão joga todos os políticos numa cova só. Na política tem muito gente séria, que não foi picado pela mosca azul, estão na política e usam a ética como bandeira de luta. Um país pobre socialmente se dar ao luxo de bancar uma copa do mundo é possuir “mania de grandeza”, gigantismo. Serão gastos bilhões com essa copa, se esse dinheiro fosse investido na educação e saúde, teríamos um país alicerçado de conteúdo científico e tecnológico. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Educação, o pão nosso de cada dia

O tempo vai destruindo a matéria-corpo humano, diante desse espaço-tempo, o educador vai amadurecendo diante dos fatos ligados à educação. Os enólogos falam que quanto mais velho o vinho, em barris de carvalho, melhor a qualidade do vinho. Talvez essa regrinha básica não se aplique aos professores, pois no final de carreira a grande maioria está estropiado pelo trabalho de sala de aula. Quanto aos educadores por serem feitos de um metal mais resistentes às intempéries do tempo, são esperançosos que a educação no Brasil um dia vai possuir o devido respeito. O que se observa é “os falsos profetas da educação” no Brasil pregando falsas fórmulas para a educação, como se resolvesse no passe de mágica. Aliás, sempre falo que educação entende quem a vivencia no dia a dia. É muito cômodo falar de educação quando não sua camisa de professor, nem veste a camisa número 10, ficam no bando dando uma de sabido. Os que estão no banco de reserva pregam que a educação de qualidade será alcançada mais tempo do aluno na sala de aula, é balela, uma aula bem dada vale mais do que horas de sala de aula. Por exemplo, uma aula de campo onde o professor de história leva seus alunos para um sítio arqueológico, no caso de Apodi-Rn, é uma aula inesquecível, o aluno vivencia in loco a experiência dos nossos ancestrais que povoaram o nosso continente. No passado não muito distante os alunos aprendiam nas horas normais, e o resto da aprendizagem acontecia em casa. Havia uma consciência que estudar garantia o futuro, hoje falta essa vontade dos alunos estudarem, pois as facilidades são inúmeras e isso tem acomodado os alunos. Progressão automática é um absurdo, o aluno passa o ano todo brincando e no final é aprovado. Vale ressaltar que a educação tradicional primava apenas pelos conhecimentos e excludente, porém nem tudo da educação tradicional era ruim. Nos dias atuais os conhecimentos são mínimos, sem criticidade, não existe uma interação entre conhecimentos e realidade. Outros estudiosos da educação apontam salário do professor como causa da má qualidade da educação, e não é bem assim os fatos, melhorar salário de professor sem compromisso é jogar pérolas aos porcos, é preciso ter amor pelo que faz, uma regra básica para qualquer profissão. Muita gente opina sem conhecer os problemas da educação, qualquer uma posta de professor sem conhecer a didática, vão para a sala de aula na maior cara de pau. O que vai transformar a educação são as prioridades locadas no lugar certo, temos que chegar a raiz dos problemas da educação, acabar com experimentos na educação, os alunos não são ratos de laboratório. Apenas uma lei melhoraria a educação, sem muita demagogia, obrigar os políticos a colocarem seus filhos na escola pública, em poucos anos veríamos a revolução na educação. Os políticos querem ganhar dos cofres públicos, mas não querem apostar na educação pública colocando seus filhos na mesma, porque sabem que a educação pública é órfão de pai e mãe. A elite brasileira não tem interesse por uma educação de qualidade, seus filhos estão na escola particular, por que se preocupar com a educação do povo carente? Na visão dos técnicos da elite basta garantir aos filhos dos trabalhadores uma educação básica, profissionalizante. A educação no Brasil tem chegado aos mais carentes, no entanto, sem qualidade, falta criticidade. Alunos terminando o ensino médio afirmar que só vota em quem der alguma coisa é muito triste para o professor e educador. Dói na alma do educador e o faz se questionar meu deus o que faço aqui? Por isso muitos desistem da profissão. Como os educadores são feitos de um metal mais leve e resistente, superam essas intempéries do dia a dia da educação.

terça-feira, 2 de abril de 2013

A banalização da Violência no Brasil

Nestes tempos sombrios o Cidadão brasileiro tem assistido espetáculos de violência ao vivo. Às câmeras de segurança tem registrados crimes e os meios televisivos transmitem essas imagens sem respeitar os horários dedicados ao público infantil. Imagens pesadas que repitam sucessivamente e o apresentador faz a festa em cima da carne seca, atrás da audiência midiática. As cenas têm chegado aos lares brasileiros cheirando a sangue, essas cenas tem banalizado a violência numa lavagem cerebral visual. As pessoas perdem suas vidas por questões banais, uma briga de transito chega aos extremos, como poderia se resolver no diálogo. Saca a arma e atira, tirando a vida de um pai de família na frente dos filhos da vítima. 
 Os apresentadores sensacionalistas passam semanas batendo na mesma tecla, até cair no esquecimento da população. Muitos crimes chocantes saíram de cena, quem fala mais no Caso da freira Dorothy Stang, Ives Ota, Celso Daniel, Liana Friedenbach, Caso Bruno, Tim Lopes, Caso Realengo, Maníaco do Parque, Caso Viúva Negra, Caso Suzane, Mércia Nakashima, Caso Chico Mendes, Caso Lindomar, Serial Killer de Passo Fundo, Ônibus 174, Caso Daniela Perez, Isabella Nardoni e agora nesses dias a mídia tem priorizado o Caso da Manicure que matou a criança asfixiada no quarto de hotel. O Cidadão se torna inerte diante de tanta violência, vendo as coisas de maneira natural. Vivemos num clima de insegurança, saímos de casa e não temos a certeza de voltar para casa. Tantos crimes poderiam ser evitados, mas a impunidade no Brasil é tamanha, que cometer crimes é normal, pois apostam na “justiça cega”. 
Os simples mortais ficam atônitos, imaginando que o Brasil não tem jeito, ficam reféns do medo ou se armam na ilusão de estarem se protegendo. 
A sociedade brasileira tem jeito, precisamos diminuir a desigualdade social, combater a corrupção, a impunidade, eleger políticos sérios que tenham compromisso com o povo. O Brasil não é um beco sem saída, precisamos como Cidadãos participar das decisões políticas, punir os culpados pelos crimes de maneira exemplar, investimento na educação, uma mídia que prime pela ética. Não tem sentido um presidiário custar ao ano mais que um aluno das escolas públicas, enquanto enveredarmos por esses caminhos, continuará convivendo com tanta violência, cabe ao cidadão escolher entre o bandido e o cidadão.
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