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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Os Professores foram extintos pelo descaso



Houve uma época que os dinossauros povoavam a terra de forma majestosa, imponentes, eram tantos que parecia nunca se acabar. No entanto em um dia como qualquer outro uma chuva de meteoros sacudiu a terra por dias, meses, a terra pegou fogo literalmente e toda a vida que existia nela sumiram num piscar de olhos.
A natureza tem o poder de ressurgir das cinzas. Nessa efervescência de vida nascendo, surgiu o homem, nasceu o professor, aquele que foi incumbido de ensinar as gerações os conhecimentos produzidos pelo homem, no entanto o professor não sabia que seus dias estavam contados, seriam extintos da face da terra sem piedade.
A nossa história começa no ano de 2030 numa visita de museu entre o avô e sua netinha. Numa sala de aula nos moldes antigos, quadro, giz, apagador, carteiras enfileiradas, birô e nele um professor de cera, no tamanho normal, até parecia que o boneco estava vivo.
A menina fez uma pergunta crucial ao avô.
- vô, por que os professores foram extintos?
Fez-se um silêncio na sala, na qual os dois estavam sentados.
- Filha isso é uma história muito triste que você precisa saber...
Tudo começou quando os políticos da época deixaram de investir na Educação, o professor para ganhar um pouco mais precisava fazer greve e quando paravam a própria sociedade não os apoiavam. Aos poucos muitos deixaram a profissão e ninguém mais queria saber de ser professor, então veio à decadência e a extinção da categoria.
- Mas vô por que deixaram isso acontecer?
- Minha netinha, além disso, que falei existiu um plano muito bem arquitetado para acabar com os professores. Os que detinham o poder tecnológico e financeiro criaram professores robotizados, as aulas deixaram de ser sociáveis e tornaram individuais, hoje suas aulas são em casa, você tem poucos amigos e passa a maior parte do tempo em frente àquela máquina que tem resposta pra tudo, menos calor humano.  
- Vô, por isso que as pessoas andam tristes, choram, vivem tomando remédios e são tão infelizes, menos eu vô, pois tenho o senhor para conversar comigo.
- Está tentando ressuscitar a escola dos velhos tempos, a idéia daquele pedagogo chamado Paulo Freire sensibilizou alguns políticos e agora querem abrir novas escolas sem essa parafernália tecnológica, se as coisas não mudarem a raça humana desaparecerá e por isso estão preocupados. A epidemia da solidão se alastra com rapidez e só a sociabilidade é a vacina eficaz para conter essa tristeza no mundo.
- Então vô existe esperança para o mundo?
- Sim filha, tudo depende dos homens...
Uma lágrima rolou dos olhos do avô, a menina ficou sem entender, já que seu avô era muito entusiasmado.
- Minha netinha eu já fui um desses professores da moda antiga, que tinha paixão para ensinar, no entanto a sociedade não compreendeu o papel dos professores e deu no que deu – seres humanos bestializados.
A garota muita sapeca tirou da manga uma resposta que fechou a nossa história.
- Vô não chore o senhor será meu eterno professor...
Os dois se abraçaram e saíram da sala de aula na Esperança que um dia a Educação fosse levada a sério... “Sou professor a favor da esperança que me anima, apesar de tudo” (Paulo Freire).



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Conversa entre professores



O professor Getúlio Reis, de física, tem me feito alguns comentários interessantes, reflexivos e instigantes. Tem me cobrado mais empenho em sala de aula como nos velhos tempos, queria dizer ao colega Getúlio que o Pinto de ontem é o Pinto de hoje, apenas com uma penugem branca. O modo de ensinar de hoje é mais embasado nas experiências desses longos anos, e a tecnologia de hoje está ao meu serviço na sala. Sou dinâmico, gosto de viajar com meus alunos para diversos cantos (museus, sítio arqueológico, feira de ciências da escola Marista de Aracati, casa de veraneio para os alunos concludentes, já consegui várias vezes), passar filmes dentro da temática discutida em sala de aula, levo para o LEI (Laboratório de Ensino de Informática) para pesquisarem na internet, é o que posso fazer dentro das limitações impostas pela escola pública A grande questão não é o professor que mudou pra pior, se acomodou, faz um serviço sem qualidade. A questão é muito mais profunda do que se pensa...
Na cidade de Icapuí os alunos que terminaram o ensino médio, arriscaria que 98% estudaram comigo, hoje estão formados, parte cursando e outra parte entrará no futuro na faculdade. Nunca um deles chegou pra mim para dizer um obrigado por ter contribuído com seu futuro, mas isso é café pequeno, o pior são os alunos que quando chegam a um cargo de mando tortura o professor com perseguições injustificadas, isso é que dói na alma. 
O grande dilema hoje é que os alunos de hoje perderam aquela vontade de estudar diante de certas tecnologias que não ajuda na sala de aula, o celular é um exemplo, apesar de haver uma Lei Estadual proibindo seu uso, os alunos continuam insistindo em atender em sala, é proibitivo.
A internet tem seu lado bom como fonte de pesquisa, só que a maioria dos alunos gosta das redes sociais, consulta algo na internet quando o professor passa trabalho valendo nota.
Aparelhos de som com fones de ouvido, como pode o aluno ouvir música e escutar a explicação ao mesmo tempo? Inventou umas caixinhas de som agora com pen drive que é um inferno quando ligados.
A droga é outra problemática séria em Icapuí, a “pedra de Lúcifer” chegou para destruir os jovens, os lares, bateu nos portões das Escolas de Icapuí, e não vejo as Instituições como as Escolas, os pais, o poder Judiciário, Legislativo, as Igrejas se movimentarem para fazer alguma coisa, antes que contamine toda a sociedade de Icapuí. Espero que a Igreja local toque no assunto e faça alguma coisa, já que o tema da Campanha da Fraternidade desse ano 2012: Fraternidade e Saúde Pública.
As coisas hoje são diferentes de antigamente, em minha opinião os alunos de ontem eram melhores do que os de hoje. E no passado não muito distante não havia essa parafernália tecnológica de hoje.
Hoje a sociedade tem perdido certos valores que julgo como importante para a formação de um adolescente, antes os pais conversavam com os filhos, punham autoridade dentro de casa, hoje quem manda é os filhos.
Quando fui aluno respeitava meus professores e eram meus fãs, por mais que o professor seja “ruim” temos algo a aprender com ele. Os professores carrascos pra mim, hoje os tenho como os melhores, quando exigiam porque queriam meu bem e hoje sei muito bem disso. Hoje os fãs dos alunos são os mais bagunceiros, um cantor, um jogador de futebol, sexo, palhaço de sala, ator ou atriz global, bebida, o cigarro, face book, Orkut, twitter; redes sociais endeusadas pelos jovens que perdem horas acessando, e cada bobagem que dá arrepios e vontade de vomitar.
Apesar dos obstáculos da profissão não perdi ainda a motivação de ensinar, fico triste quando preparo uma aula diferente e quando chego à sala não vejo interesse por parte dos alunos em participar do assunto. Confesso que hoje em dia não tenho mais saúde para ensinar meninos (as) do fundamental, 25 anos de sala de aula é muito tempo e cansa.
Os alunos de hoje tem o professor como rival e não como parceiro. Não sei de onde partiu essa aversão ao professor em Icapuí, mas é um fato lamentável. Não acredito que exista professor que queira o mal do aluno.
É uma pena que o professor não tenha tempo para acompanhar mais de perto os alunos, o professor para sobreviver é preciso trabalhar pela manhã, tarde e noite, apesar desses contra tempos o professor encontra um tempinho para conversar com os alunos na hora do intervalo.
Em Icapuí não costumam valorizar as pessoas pelo serviço prestado no Município, quando tem uma chance mete o pau no profissional.
Dizer obrigado pelo serviço prestado é coisa rara, boa noite, boa tarde é poucas pessoas que dizem. Os profissionais da Educação derramaram sangue, suor e lágrimas, um obrigado custa tão pouco.
 Depois de morto quando lembrado! se for sortudo pode ser que leve seu nome em alguma escola, prédio público ou alguma rua. Depois de morto do que vale agradecimentos póstumos?
Diria ao colega Getúlio que não mudei o meu modo de ensinar, os tempos é que mudaram e avalio que foi para pior, pelo menos em Icapuí.
“Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda” – Paulo Freire.


    

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Os Trapalhões da Educação



As trapalhadas da dupla dom Quixote e Sancho Panza é coisa de circo e não de uma Secretaria de Educação. A primeira trapalhada foi entregar uma Secretaria de Educação a um partido político nanico e sem expressão na cidade. Nos últimos anos apesar do esforço da dupla dinâmica, o partido comunista de Icapuí só tem crescido como rabo de cavalo.
As nomeações que fizeram foram estritamente políticas e pessoais, profissionais foram excluídos e também os que não comungam com os comunistas.
 A medicriodade na história política sempre marcou presença no poder, afastando os que pensam diferentes e os que fazem diferença quando assume um cargo político. Os políticos não gostam dos profissionais e dos politizados, porque incomodam com suas críticas, e fica mais difícil meter mão na botija. O poder gosta dos puxa-sacos  que balança o saco de duas bolas e leva-e-traz  fofocas; elogia a toda hora o fulano que detém o poder. O pior mal do serviço público são esses bajuladores que não constrói nada de concreto, sós intrigas palacianas.
Retornemos ao assunto para não enveredar caminho aos moinhos de vento. A rádio educativa carece de um locutor profissional, não se pode fazer uma programação para um grupo seleto da cidade, é preciso mesclar as variantes musicais.
Os eventos das sextas culturais foram pobres demais, qualquer colégio de pequeno porte faria melhor.
A Semana Pedagógica merecia ter sido grande pela importância que tem a Educação de Icapuí. A Educação Municipal tem recurso próprio e dinheiro sobrando.
Faltou um palestrante de renome nacional que pusesse pontos nos is. Aquele material que foi dado, a bolsa e o copinho teria sido interessante um pen drive e que as oficinas ensinasse o professor a manusear seu pen drive no dia a dia. Um tema interessante seria abordar “As novas Tecnologias a Serviço da Educação”, fica a sugestão para o próximo encontro pedagógico.
Senti falta do livro que todo ano o professor recebia, relacionado com a Educação. Uma sugestão a posteriori, o livro deveria ter sido comprado nas várias temáticas educacionais, e que depois do professor ter lido ser trocado pelo colega, assim teríamos uma corrente de leitura itinerante. No fim do ano o professor teria lido vários livros e ajudado no seu dia a dia na sala de aula.  Diz: Conselho não se dá, mas se vende! Parafraseando o dito, “Idéia não se dá, mas se vende! Para Icapuí venho dando a mais de vinte anos sem remuneração.
 A seleção foi de uma trapalhada injustificável, o comunista tentou justificar o injustificável. Como pode divulgar um resultado três vezes com modificações. Na primeira lista o nome do cidadão apareceu, na segunda não apareceu mais, quem estava em primeiro foi para o segundo e depois voltou ao primeiro, como pode (?), Os trapalhões. O correto é entrar na justiça e anular a seleção dos professores.
Na última colocação que faço, questiono uma dicotomia histórica, duas forças irreconciliáveis, Patrão e trabalhador. “A história da sociedade até aos nossos dias é a história da luta de classes”.
Pensando dialeticamente, isso é impossível, convivência pacífica entre patrão – trabalhador; Karl Marx o pai do Materialismo Dialético estrebucha no jazigo. Ocupar o cargo de Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Icapuí e ao mesmo tempo ser patrão, não tem lei no mundo que justifique uma loucura dessas, só mesmo o oportunismo político.
Só mais uma, deixem de perseguir as pessoas de bem, não é com essas atitudes arbitrárias que as vozes irão se calar, hoje é uma voz, amanhã será uma multidão gritando por justiça. 
“Ser radical é tomar as coisas pela raiz. E para o homem, a raiz é o próprio homem”.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Os manda-chuvas da Atual Administração Pública de Icapuí




 Chegou
O Manda-Chuva o tal, é
O chefe, o maioral, malandro como ninguém
Mas com pinta de "gente-bem"


O Chefe
Não gosta de trabalhar, é um trapalhão
Esse gato só pensa em fazer confusão
Manda-Chuva o chefe
Chegou


Sim, esse gato só pensa em fazer confusão
Manda-Chuva, o chefe
Chegou - Ei Chefe! 



Quem tem a caneta é quem manda, é admissível um prefeito ficar refém de um grupo de políticos, principalmente em um ano eleitoral, os políticos só têm o voto deles, votos tem o povo, infelizmente cooptados pelos políticos mercenários. No Município de Icapuí não temos um prefeito, mas vários prefeitos, todos querem mandar, diz o ditado popular que pirão mexido por muitos cozinheiros vira angu, acorda Jerônimo Reis, o prefeito é você, seu nome está em jogo, não cometa os erros do irmão Edilson Cirilo que entregou a administração aos familiares e deu no que deu. Oportunidades dessas que estás tendo são poucos os  que tem na vida pública, muitas vezes desejo ser vereador desse município, só para mostrar como se trabalha, mas não tenho o essencial num pleito político, dinheiro. Jerônimo Reis não seja mais um descartado pela política, ou pelo grupo que ensaia lhe apoiar.
O PT criticava muito o irmão Edilson Cirilo por contratar demasiadamente pessoas para ocupar cargos públicos sem concurso, alugar carros sem necessidade e pouco fazer pelo Município. O que observa é que  os fatos continuam na mesmíssima, gente empregada sem necessidade, famílias que tem três pessoas empregadas, carros alugados, perseguições políticas, coisa que o irmão não praticou na sua gestão, se fossem enumerar as figuras que recebiam sem trabalhar do PT durante os sete anos o espaço aqui não caberia, sem falar aqueles funcionários camaleão. Famílias que não trouxeram o papagaio porque o bicho não palra, se palrasse estaria empregado, só pra fazer graça aos bajuladores.
O prefeito na corda bamba, se equilibrando com medo de cair em desgraça política, no caso a reeleição. A máquina administrativa é meio caminho andado para alcançar um novo mandato Municipal. É preciso coragem para romper com essas forças do atraso, até o ponto de arriscar a sua própria reeleição.
O revezamento político no Município de Icapuí foi muito salutar para se conhecer a postura de cada um frente ao poder. A máscara caiu e hoje se pode conhecer a posição ideológica dos que se mexe com desenvoltura frente ao poder. Uma coisa é certa, ideologia são poucos os que possuem nesse Município de meu deus. Os que diziam ideológicos, hoje brigam pelo poder, não importando com a ética, querem o poder a qualquer custo.
Aquele PT histórico se tornou pragmático, o negócio é se der bem com o poder, empregar os familiares e os amigos, e garantir sua vaga nas eleições Municipais. Tudo farinha do mesmo saco, e farinha de terceira.
A Canoa nos últimos tempos deixou de ser veloz, encalhou no banco de areia e os que propõem a empurrar para a correnteza são poucos despojados, porém, falta aquele grito de guerra do Capitão da Canoa: “Um por todos e todos por um! Pela ética e cidadania!”.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O Fantasma da Escola Gabriel Epifânio dos Reis




No Município de Icapuí a Secretaria de Educação foi dada ao PC do B, politicamente não se entende como um partido nanico, despreparado, (vejam como aconteceu à seleção dos professores Municipais), foi incumbido para assumir tal missão frente à Secretaria de Educação, e se diga que por essa Secretaria Icapuí ganhou o prêmio do UNICEF. O candidato a deputado Estadual do PC do B tirou uma votação ínfima no Município de Icapuí, aliás, essa é a votação do PC do B no Município; foi o agradecimento que fizeram ao deputado do PT que montou uma estrutura na área de Melancias e demais Comunidades para não haver concorrência ao comunista, a gratidão todos já conhecem.  O que se tem observado são perseguições aos funcionários que dizem o que pensa. E os que votaram de modo diferente foram convidados a sair sem nenhum direito, e os concursados mandados para longe da escola na qual foi concursado. São ações autoritárias stalinistas e siberianas que o PC do B de Icapuí carrega nas suas entranhas podres. O Secretario de Educação de Icapuí colocado pelo PC do B se presta a ser uma marionete nas mãos dos comunistas. Um cidadão de histórico limpo como o atual Secretario de Educação, se prestar a um papel desses, só muita necessidade financeira, ou muita vaidade pessoal.
Deliberadamente tentam queimar o nome do atual prefeito em um ano de eleições Municipais com essas atitudes arbitrárias, no fundo o PC do B não está preocupado com a gestão do PT, não é do seu partido e ainda por cima desejam chegar à prefeitura, pouco importa se o atual prefeito se der bem administrativamente. O PC do B tem suas ambições políticas, como diz Maquiavel: “os fins justificam os meios”. 
O atual vereador do PC do B de ficha limpa, crítico e ético, agora que chegou ao poder esqueceu a ética ao permitir que Dom Quixote persiga as pessoas de bem, os que têm história política em Icapuí, história educacional, os filhos de Icapuí a mercê desse mercenário de plantão, é o fim da gestão se o atual prefeito não tomar medidas radicais. Há muito tempo o atual vereador do PC do B pisa na bola, com seus posicionamentos demagógicos: espalhou na cidade que era candidato a prefeito, depois na calada da noite desistiu em troca da Secretaria de Educação, tentou através do AI - 2 (Ato Institucional) tirar do povo o direito de escolher seu candidato a prefeito, queria que a escolha se desse na Câmara Municipal, mas a justiça foi sábia e não acatou a reivindicação do PC do B. Inventaram uma estrada de Jaguaruana a Icapuí para criar um fato político e a loucura não contaminou os Cidadãos de Icapuí.
Na administração do irmão Edilson as críticas do nobre vereador eram acirradas e agora é só silêncio sepulcral, cadê às críticas agora, tudo corre as mil maravilhas na atual administração (?), é a teta, por isso que não criticam. Não sou de apostas, mas é difícil desse rapaz se eleger de novo a vereador, e como ex-aluno é uma decepção.
Dom Quixote agora gestor da Educação e Presidente do Sindicato, como pode conciliar duas forças antagônicas dentro da visão marxista (?). Quem sai perdendo é o trabalhador que agora não tem mais representante da categoria.
Dom Quixote é representante da APEOC na escola Gabriel, foi a Fortaleza com a cúpula da gestão para votar contra a continuidade da greve, não se faz mais comunistas como antigamente; se renderam ao capital.
O professor Municipal é cobrado para chegar na hora, se faltar vem o desconto, no entanto O Fantasma da Escola Gabriel chega na hora que quer, sai quando quer e vem quando quer, quando questionado tem uma resposta de efeito, elegi o diretor, agora vou gozar, denuncie...” O fantasma da escola Gabriel reside na floresta de Bangala, precisamente na Caverna da Caveira.
Cobrar dos funcionários sabe muito bem. Dentro da sua casa foram sete anos que entes queridos receberam os proventos da administração do irmão Edilson sem trabalhar, se o povo de Icapuí dependesse de pias e vasos sanitários estariam ferrados, pois nenhum foi feito na Secretaria de Saneamento básico, perseguir as pessoas é fácil quando se tem o poder, porém o poder é efêmero.
O atual Secretario de educação também passou sete anos recebendo sem trabalhar, a desculpa é que o irmão mandou pra casa, se mandou é para pedir afastamento sem remuneração, se quer realmente  ser certo, não vejo moral desses comunistas e do “peitista”.O  Secretario de Educação querer moralizar a educação quando os mesmos não possui ética nem moral.
Quanto ao atual prefeito não vejo maldade da sua parte, tenta acertar e fazer as coisas corretamente peca quando deixa as coisas correrem frouxa. O atual prefeito engessado pelas forças políticas que o elegeram, não pode deixar cair no erro do irmão Edilson Cirilo que se deixou engessar pela família, estamos no ano eleitoral e o prefeito precisa tomar posições de envergadura, pois é seu nome que está em jogo.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O circo trapalhão

Era uma vez um circo diferente de todos os circos. O Circo Trapalhão era composto somente por animais. Todos tinham uma função no circo. Nas turnês por onde passava agradava a gregos e troianos, existia uma mágica do circo de encantar os espectadores. O circo blindado às críticas, sucesso para as crianças, jovens e velhos. Casa lotada, as filas se arrastavam como nem cobra pelo chão, quando enchia, os portões se fechavam e o espetáculo começava: hoje tem circo, tem sim senhor! 
O dono do circo era um hamster camarada, apresentava os números que animava a platéia, de uma apresentação para outra o público ia ao delírio.
As pulgas pulavam nos trampolins, andavam na corda bamba e atiradas de um canhão.  Saltos mortais e diziam para o público: não façam o que fazemos, somos profissionais.
Os macacos faziam a alegria da garotada com suas travessuras, no trapézio faziam a platéia gelar.
Os tambores uníssonos entoavam toques de suspense, a foca do ponto mais alto do circo mergulharia numa tina, de repente um silêncio de velório e a foca num vôo livre cai dentro da tina, ufa.
O número do hipopótamo é colocar a cabeça de um espectador dentro da boca, difícil é encontrar alguém que topasse fazer parte da apresentação, de vez em quando aparecia um corajoso ébrio que saia do número ovacionado pela platéia.
O pavão abria suas asas mostrando o colorido das penas, quando os holofotes com seus efeitos focalizavam as asas, aparecia um arco-íris e no final do arco-íris um pote de ouro.
Os tatus-bola se enrolavam feito uma bola e uma criança arremessava a bola, se fosse certeira derrubaria umas garrafas coloridas, as crianças competiam entre si no boliche, cada garrafa derrubada valia um picolé. Os pais não acreditavam de ver seus filhos participando do jogo e acertando as garrafas pet.
A anta pulava em cima de uma tábua e arremessava um barril que ao cair no chão se espedaçava, esparramando no chão bombons de chocolate onde as crianças faziam a festa.
O elefante punha-se de pé com apenas duas patas, sentava-se num tamborete e para roubar assovios de quero mais, ficava pra frente com as duas patas trocando de pernas momentaneamente.
Os leões, o rei dos animais, com seus rugidos faziam a platéia ficar de cabelo em pé de medo, menos os carecas. Os leões entravam e saiam dos arcos em chamas sem precisar de estalo de chicotes. Às vezes a juba de um deles chamuscava, mas o elefante-bombeiro do circo jogava jatos de água para apagar o incidente.
Os coelhos os mágicos do circo, entravam na cartola e aparecia no meio da platéia, o público ficava de queixo caído sem entender como aquilo era possível.
O gato mostrava sua astúcia de como pegar um rato suculento para comer, às vezes o hamster ficava com um sinalizador com medo de não ser confundido com um rato.
Os cavalos e as éguas enfileirados pulavam os obstáculos e numa simetria dançava valsa a moda antiga.
O touro demonstrava sua perícia de abater o toureiro-cão que acenava com uma bandeira vermelha, o cão sempre levava a pior. Várias costelas fraturadas pelas acrobacias mal sucedidas, mas faz parte do ofício.
E todo circo que se preze, não pode faltar os palhaços, no caso os golfinhos com suas acrobacias, mergulhavam no fundo e saiam da água feito um foguete, alcançando uma altura espetacular, trazendo consigo sardinhas fresquinhas, expostas no alto, roubavam do público palmas demoradas, com suas nadadeiras batiam palmas junto com o público. 
A coruja pela sua sabedoria tinha que fechar o espetáculo, jogar para cima o livro mágico de estórias infantis, se o livro caísse aberto à magia do circo continuava se caísse fechado o espetáculo terminava. A platéia numa torcida única gritava: NÃO FECHA..., a magia do circo continuava.
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