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domingo, 25 de setembro de 2011

Ensaio ficcional da política de Icapuí - VI



Nesse ensaio ficcional político tentarei desenhar o quadro eleitoral de 2012. Não tenho bola de cristal para adivinhar os acontecimentos políticos que virão acontecer em Icapuí (2012). A política é muito dinâmica e qualquer opinião precipitada pode descredenciar uma análise política partidária. A literatura de ficção me permite enveredar por esse caminho na tentativa de compreender o que virá no futuro para Icapuí em termos de político partidário, rumo ao Executivo Municipal.
No atual quadro político temos cinco candidatos a prefeito em Icapuí, vejamos, Marcos Rebouças saiu do PT para se filiar ao PTN; Heverton se filiou ao PSB e é o presidente do PSB local, em substituição a Antonio Henrique; Lacerda Filho saiu do PSDB e se filiou ao PMDB; Marcos Nunes é filiado ao PC do B e  é candidato; o PT continua na indecisão, no páreo Jerônimo, Neto Rebouças e por que não Dedé Teixeira? Corre também fora da raia Gilson da Paz.
Agora vamos dar um vôo para entender esse emaranhado político, se porventura vier acontecer esses fatos políticos.
Heverton filiado ao PSB, indicação de Mauro Filho (PSB), creio que o jogo seja para que Heverton seja candidato a prefeito pelo partido, apoiado pela cúpula do PSB, no caso do governador Cid Gomes. Insisto em dizer que o candidato do PT seja Dedé Teixeira, se for à coisa enrola politicamente. Nesse caso o governador Cid Gomes tomará posição política a favor do candidato Heverton ou Dedé? Demétrio tem uma relação muito estreita a longos anos com Mauro Filho, Dedé Teixeira é da base de apoio do governo, se o mesmo for candidato vai cobrar apoio político para ele ou quem ele apontar. Nesse ponto um dilema político, “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. A solução é convencer o Heverton a ser o vice do PT, não creio que o mesmo tenha disposição de ser de novo vice. O PT pela sua história não vai abrir mão da cabeça de chapa para o PSB, na mentalidade dos petistas reina o fantasma da família Cirilo.
Marcos Rebouças depois de deixar o PT “amigavelmente”, se filiou ao PRN e tudo indica que será candidato, com ele acompanharam alguns petistas que não aceitaram a maneira como o companheiro foi descartado, mas outro petista que pela violência política do PT deixa o partido com mágoas, o padre Lopes já passou por essa experiência, agora Marcos Rebouças.
Marcos Rebouças fez uma base política no Município, idealiza ser a 3ª via nas eleições do próximo ano, as pesquisas tem apontado-o como bem nos números, isso no PT, é preciso fazer uma pesquisa do Marcos Rebouças no PTN, se essa performance política se repete.
Lacerda se filiou no PMDB, politicamente abre um leque de possibilidades, o PMDB é da base de apoio do governo federal. Falta saber se a cúpula do PMDB vai apostar na sua candidatura. No ato de filiação perdemos a oportunidade de ouvir o Eunício Oliveira, o compromisso do PMDB de apostar na candidatura de Lacerda Filho.
A cassação do prefeito irmão Edilson se perdurar a conjuntura política muda completamente, uma coisa é ter a máquina municipal nas mãos, não tê-la compromete a candidatura de Lacerda Filho. O bom nessa história de filiação de Lacerda ao PMDB é que permite o apoio de petistas a sua candidatura, no caso José Airton Cirilo.   
Quanto a Marcos Nunes do PC do B não creio que seja pra valer, falta estrutura política para o mesmo, não que seja um mau candidato, pelo contrário um ótimo vereador, porém não creio que tenha chegado seu momento ainda, precisa se credenciar como vereador para dar vôos mais altos.
Gilson da Paz até o exato momento não disse se é candidato ou não, esperando que sua indicação caísse do céu, milagres não existem na política. A política é um jogo, se não sabe dançar não entre no salão, pois perde e feio, como alguns tem dançado nos últimos tempos na cidade de Icapuí.
Muitas águas passarão por baixo dessa Canoa Veloz, nós simples mortais ficamos na espreita dos acontecimentos políticos.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Análise de Conjuntura política de Icapuí V


A política de Icapuí promete muitas emoções. A filiação de Lacerda filho ao PMDB nesses dias tem movimentado a cidade. Os opositores têm aproveitado o momento para denegrir a imagem do candidato a prefeito Lacerda Filho. Ressuscitaram fatos passados que a justiça já resolveu, na imprensa se chama essas tentativas de “requentar matérias”.
Hoje( 16/09/2011), li uma do jornalista Érico Firmo onde requenta um fato de 2006, logo hoje que tem um evento do candidato Lacerda filho na cidade de Icapuí. Percebe-se que a matéria foi  ENCOMENDADA Por que o jornalista não divulgou essa notícia requentada anteriormente ao evento?
Houve um tempo que o jornal O Povo era um jornal de referência do Estado do Ceará, a primeira vez que entrei em contato com esse jornal foi através do saudoso jornalista Antonio Monteiro ( Aracati ) que escrevia para esse jornal, hoje vejo esse jornal ser descaracterizado por jornalistas que esquecem a ética em nome do capital. 
No site Transparência Brasil se ler as maracutaias dos políticos a  nível nacional.O jornal tem incentivado aos leitores a entrarem em contato com esse site, seria interessante que o jornal "O Povo" fizesse um diagnóstico político de cada deputado estadual do Ceará,  para que o eleitor fizesse uma análise crítica da postura do deputado. Tive a curiosidade de ler a “biografia” de cada deputado e se diga de passagem que a ficha criminal não é das pequenas, e o pobre eleitor despolitizado não sabe que seu deputado "não é  flor que se cheire”, essa desinformação cabe a culpa aos meios de comunicação de massa  que esconde os fatos em nome do capital.
Em minhas mãos tem chegado algumas pesquisas eleitorais e tenho observado que em todas elas o nome de Lacerda Filho tem se destacado, o PT tem um nome que disputa  à altura  com o candidato Lacerda Filho, no entanto o cacique do PT local não aceita esse nome. Por essa indefinição Lacerda filho tem crescido politicamente, o PT local tem uma prática histórica na cidade de Icapuí, se o candidato cresce politicamente o “negócio” é derrubá-lo custe o que custar. A ética em Icapuí não existe quando se trata do poder. Gostaria de saber qual é o político que não tem culpa na justiça? Se gritar (...) poucos ficariam para receber os convidados.
Não quero defender a corrupção, porém não acho justo aproveitar uma situação política para condenar o réu à fogueira sem antes ouvi-lo. No direito todo mundo é inocente até que se prove o contrário.
Vejo que nossos políticos estão mais preocupados com o poder do que  com a população de Icapuí, essa briga partidária e pessoal só quem perde é a população de Icapuí. Nós icapuienses deveríamos ser a cidade do Ceará mais prestigiada, temos um deputado estadual, um federal, o governador do PSB e a presidenta do PT, Dilma Roussef.
Não quero ser mal interpretado pelos leitores, não defendo A ou B, quero apenas o bem de Icapuí, e do jeito que as coisas se encaminham politicamente só quem perde é a população de Icapuí.
.      

sábado, 3 de setembro de 2011

Crônica: A bodega de Manel


No cantar do galo seu Manel se levanta para abrir a sua bodega, aos poucos os fregueses vão chegando para comprar suas mercadorias. Pacientemente Manel vai despachando os mais apressados, pesando cada quilo pedido.
_ Manel um quilo de farinha, feijão, arroz, rapadura, sabão, nota aí Manel.
_ Manel eu quero café, açúcar e bolacha, soma aí minha conta...
Sucessivamente os fregueses vão sendo atendidos.
Na frente da bodega um banco de madeira onde as pessoas sentam para jogar conversa fora, os aposentados com suas histórias de vida, falam de tudo, nem a vida alheia escapa.
O tempo vai passando, uns encostam-se ao balcão para tomar uma dose de cachaça, outros vão chegando tardiamente para fazer suas comprinhas.
Na bodega do Manel todos se conhecem, vão matando o tempo para o almoço e tirar uma sesta para depois retornar a bodega do Manel para continuar as conversas e falar das experiências passadas.
Nos dias de jogo Manel costuma ligar o rádio e todos se sentam para assistir, tomar doses de cachaça e discutir o jogo. Nesse momento todos se tornam treinadores.
Na comunidade todos procuram a bodega do Manel, filho da terra e por tradição a bodega tem passado de pai para filho. A bodega já alimentou todos na comunidade. Com o surgimento das grandes redes de supermercados, alguns mais abastados preferem fazer suas compras na Capital. Mas não deixam o Manel na mão, porque sabem quando a coisa aperta quem salva é o Manel.
Todo mês Manel pega sua rural e com seu ajudante vão a capital fazer compras para surtir a bodega. Nessas idas a Capital Manel resolveu comprar uma TV e uma parabólica. Na Comunidade são poucos que possuem televisores.  
Manel instalou na bodega a TV, as noites ficaram animadas, todos querem ver a TV, acompanhar as novelas. Manel é muito popular, gosta do fuxico do Povo.
Manel não é partidário, costuma dizer que política não presta, todo político é farinha do mesmo saco. Quando o assunto é política esquenta, todos querem opinar ao mesmo tempo e cada um tem seu partido, porém cada um respeita o ponto de vista de cada um, costumam falar que não vale à pena brigar por política.
Aos domingos o padre Lopes vem celebrar a missa, a bodega se enche de gente que querem comprar. As crianças bombons, as mulheres tomar uma água ou um refrigerante. Outros aproveitam as missas dominicais para justificar para Manel que não vieram pagar porque não receberam o dinheiro ainda. Manel não é freqüentador da igreja, diz que não tem tempo. Quando termina a missa o padre se dirige a bodega para tomar uma água e saber as novidades. Manel sabe de tudo, é bem informado, vive ligado no rádio e na TV e de olho na comunidade.
Nesses dias Manel teve doente, se ausentou da bodega. Foi fazer uns exames na capital. Não foi nada sério, vida sedentária. Foi aconselhado a caminhar e tomar remédio para baixar o colesterol. Manel não é muito simpático a remédios, mas o médico passou e aconselhou que vida longa  depende da prevenção, e Manel acatou a ordem do médico.
Manel chegou à tardinha na comunidade, as pessoas vieram visitar o Manel e saber como estava. Não foram poucos os que vieram visitá-lo e desejar saúde. Manel foi dormir tarde por conta das visitas.
No cantar do galo Manel de novo estava de pé para atender seus fregueses, falar da sua doença e jogar conversa fora com a comunidade.    

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