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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Efeito dominó na "classe"política



Os políticos fazem dos seus eleitores verdadeiros palhaços, não querem limpar da política à corrupção, o corporativismo acima da ética, é Brazil da impunidade.
Jaqueline Roriz foi pego com a mão na botija e alega ser inocente, os telespectadores viram ela e o marido recebendo propina e diz injustiçada pela mídia, “que destrói a honra de qualquer um”, e criticou o procurador-geral da República Roberto Gurgel por ter aberto uma ação penal, é vergonhoso as atitudes da “classe” política brasileira, com raras exceções. O que seria de nós simples mortais se não fosse à mídia investigativa e os magistrados éticos que primam pela justiça nesse país, que arriscam a própria vida para apurar corrupção nas diversas esferas do poder, in memorian, Patrícia Lourival Acioli, juíza assassinada no Rio.
Essa impunidade é vista pelos olhares mais atentos, entende-se blindagem política, muito usado hoje no governo do PT, se forem punir os políticos por corrupção restarão poucos para contar a história do poder, cairia um a um, pelo efeito dominó. 
Os sanguessugas foram absolvidos e hoje não fala mais disso, “um povo sem história é um povo sem memória”, acontece um fato hoje, amanhã já é esquecido em detrimento de clássicos do futebol. Nunca se roubou tanto no país, nem na época do 'Descobrimento'. Penso que estes julgamentos deveriam ser realizados pela Justiça ou pelo Ministério Público. Do jeito que a coisa vai, sempre serão absolvidos. Estes julgamentos acabam virando 'ação entre amigos', traduzindo, corporativismo exacerbado.
O mensalão ou compra de votos dos parlamentares aconteceu na gestão do Lula, 2005/2006, vale ressaltar que essa prática se estende desde a proclamação da República. A compra de deputados para facilitar a vida do governo na Câmara dos deputados, sem oposição, sem turbulências políticas. As CPIs puniram apenas três deputados e nove foram absolvidos
Nas cidades se chama de mensalinho, onde o prefeito compra os vereadores para governar com tranqüilidade, aprovar seus projetos e sem oposição, fazendo valer seus interesses pessoais, montado no erário.
O exemplo mais palpável do corporativismo e da impunidade foi a dancinha da deputada Ângela Moraes Guadagnin, atualmente vereadora de São José dos Campos, continua na vida política. A deputada ficou conhecida nacionalmente pela “Dança da Pizza”, dançou freneticamente pela absolvição do colega João Magno.
A grande diferença de Dilma para o governo de Lula é que Dilma procura fazer uma “faxina”, não suporta corrupção no seu governo e isso é muito salutar, enquanto Lula blindava o governo e deixava a coisa correr frouxa, em alguns momentos acalentava os denunciados na defesa dos mesmos. A posição da Dilma é muito forte contra a corrupção, elogiada por sua atitude nos principais jornais do mundo. Porém não acredito que ele vá segurar a peteca por muito tempo, os cupins infestaram o Congresso, para acabar só tocando fogo nos cupinzeiros e isso parece uma missão impossível. Até seu partido o PT mandou frear a faxina para não perder os aliados, é o PT de hoje.   
No Ceará os banheiros fantasmas, o povão cagando a céu aberto e o Teozinho tem a coragem de se beneficiar do dinheiro público em benefício próprio, cara de pau de ir à tribuna na Assembléia Legislativa e dizer que tudo é um mal entendido e vítima, “Querem aproveitar o momento para me crucificar!”, e mais cara de pau os deputados que foram defendê-lo. O Téo Menezes continua sendo deputado, continua no PSDB e continua na Mesa Diretora da Casa Legislativa.
Toda essa impunidade no Brasil é altamente maléfica na cabeça do Cidadão, perde-se a esperança nos bons políticos e julgam que todos são iguais, tal pensamento beneficia os políticos desonestos, que nivelam todos a farinha do mesmo saco,  e na hora da escolha votam no quer der mais ou no escuro, e o pior, vota em branco, voto em branco só beneficia os políticos corruptos que se perpetua no poder através da compra de votos.


  





quarta-feira, 24 de agosto de 2011

SOS Educação Pública


Nesses dias de greve dos professores do Estado do Ceará (2011) aproveitei para fazer umas reflexões de como os políticos são trambiqueiros. No palanque todos darão prioridade à educação, se por acaso vier a ser eleito. Um palavreado inflamado em prol da educação, socos no ar, gritam aos berros que tudo farão pela educação.
O povão na passividade de ouvinte não percebe tamanha mentira, aliás, o povão não ouve mais o candidato que discursa, foram anestesiados, estão lá pelo movimento, paquera ou esperando o momento certo para dar uma ferrada no candidato, o assistencialismo que move a nossa pobre política.
Ser enganado pelos políticos por três vezes é até admissível, mas eternamente, tenhamos dó do nosso Brasil, dos mais necessitados; existem políticos sérios ainda, com raras exceções.
É de se perguntar por que nossos governantes têm tanta aversão em investir em educação (?), psiu! Não acorde o povo.
As políticas sociais voltadas para o combate à pobreza, à violência, à miséria..., onera os cofres públicos no desvio de verbas, aproveitam a miséria alheia para meterem a mão no dinheiro público, Teresópolis (RJ) é um exemplo. Sairia mais barato para o governo se esse dinheiro fosse investido na educação, não teríamos tanta pobreza de espírito e material.
O que seria dos políticos se não fosse o povão despolitizado e analfabeto, sempre usaram os pobres miseráveis como bucha de canhão.
As leis foram feitas para beneficiar os corruptos, também quem faz as leis são os políticos que são pagos pelo povo para tramar contra o povo, é um dilema irracional.
O ladrão de galinha se pego xilindró, o rico se apresenta com um bom advogado e em poucos dias fica solto. Não entendo por que os políticos pegos com a mão na botija não devolvem o dinheiro roubado aos cofres públicos.
Se os atuais escândalos de corrupção, o dinheiro desviado fosse investido no combate a miséria em poucos anos teríamos um Brasil sem miséria.
Não acredito no governo que não tenha a educação como prioridade, é muito fraco seu posicionamento político. Pra tudo se tem dinheiro público, até construção de banheiros fantasmas, porém quando se trata de educação o governo não tem para investir, não falo apenas de salários, mas de escolas que os alunos acordem no cantar do galo, de madrugada, e estejam na porta da escola para entrar cedo e briguem para ficar mais tempo na escola, taí uma escola ideal.
Vejo companheiros professores se aposentando com míseros salários que não dá nem para comprar os remédios. Passaram a vida toda na esperança que a educação tomaria outros rumos, no entanto, se afastam sem terem visto as melhorias tanto sonhadas pelos educadores.
Não conheço um profissional que não tenha passado pelas mãos de um professor, no entanto até os próprios alunos que chegam a galgar cargos políticos esquecem seus mestres, a própria sociedade que não reconhece o trabalho do professor, apenas cobram e não vêem o dia-dia de um profissional da educação.
Seria interessante que no meio de uma multidão se perguntasse, quem em algum momento da vida não teve aquele mestre preocupado com seu crescimento pessoal (?), estão hoje na boa e esquecem aqueles que tudo fizeram pelo seu crescimento. 
O histórico do professor é de luta, todo ano é essa ladainha, parar para conseguir o que já foi conquistado.
Particularmente não acredito que essa elite cretina um dia vá valorizar a educação, é questão de sobrevivência manter o povo na servidão. No dia que nosso povo tiver uma educação de qualidade as coisas mudarão e a elite política foge disso como o diabo foge da cruz, porém a esperança continua de pés juntos. 



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Botar a boca no trombone




O que seria dos seres humanos se não fosse à boca... Da boca sai de tudo e dela a pessoa mais simples se transforma em rei. Da boca em passo de mágica o pobre fica rico, como (?). Falando...   Depois que o cabra toma umas cachaças aí que a boca vira trombone.
Fico imaginando os políticos sem a boca para falar, estaria difícil enganar o povo com promessas fantasiosas.
O ladrão é inocente até que se prove o contrário, a justiça tem um trabalhão para provar o crime. Ele grita nos quatro cantos que é inocente, cabe a justiça investigar.
Toda cidade tem seu “Língua de Fogo”, Icaguaí na é diferente. É aquele que esculhamba todo mundo, o certo é ele, nos bares fala até dele mesmo quando as palavras cansadas o traí pela arrogância de querer ser a palmatória do mundo.
Na frente do espelho não existe ninguém feio, olhando para o espelho a boca fala: eu sou lindo, gostoso, namorador e trepador, talvez dos coqueiros de Icaguaí.
O mudo é sofredor, não consegue gritar para o mundo o que pensa e sente, é refém dele mesmo.
O que seria dos fofoqueiros e das fofoqueiras se não fosse à boca, falam de todos e esquecem a própria vida.
O amor verdadeiro precisa de palavras para chegar ao coração dos amantes, sem a boca o silêncio não aproximaria os apaixonados.
As grandes revoluções seus líderes precisaram da boca para difundir suas idéias e da boca veio à mudança radical. 
A boca é uma terapia, a partir dela ninguém tem limites, a boca é irmã dos sonhos, a diferença é que os sonhos são mais discretos e a boca trombone. “Em boca fechada não entra mosca.”
O cidadão que tem a mania de falar muito, pelos cotovelos, acaba sendo traído por seu próprio veneno, o silêncio é ouro e a baboseira é chumbo.
O fanfarrão que se auto promove com palavras vazias acaba caindo em contradição e no descrédito, na vida encontramos muitos personagens com essa prática, de mentir por hábito.
Os políticos profissionais têm a língua afiada nos palanques e nas tribunas, se os políticos cumprissem o que dizem ao longo da vida, o Brasil não teria mais miséria, desde o período colonial o trombone à solta e a situação do povo ainda a mercê de esmolas sociais.
Na pacata cidade de Icaguaí muitos fazem da boca um instrumento de realeza, são reis e rainhas na boca, grita nos quatro cantos o que tem e não tem. Tentam ganhar as disputas verbais no grito, na ameaça e na cara feia. Os políticos de Icaguaí não são diferentes da regra geral, mentem, prometem e enganam o povo. Muitos cidadãos de Icaguaí se deixam levar por palavras macias, de fácil digestão, falta criticidade aos cidadãos de Icaguaí, são poucos os que fazem das palavras flechas incendiárias nas cabeças dos menos esclarecidos.
A boca é nossa parceira nas horas certas e incertas, se não fosse à boca morreríamos de tédio, é preciso falar, descarregar nossas frustrações do dia a dia, e a boca cumpre esse papel terapêutico.  O que seria de nós se não fosse à boca?





segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Conversa de bar

O grande compositor, sambista, cantor, bandolinista e violonista brasileiro Noel Rosa, imortalizou uma música em 1935, “Conversa de Botequim”. Escrevi esse artigo ouvindo essa belíssima música e me colocando como amante dos bares de Icapuí. No bar se discute de tudo, todo mundo é entendido dos diversos assuntos. Por ordem de prioridade o assunto mais discutido é política, em minha opinião não existe uma cidade do Ceará que se fale tanto em política como Icapuí. Toda conversa termina em política, por mais que se evite. Depois o futebol, é um ponto também bastante polêmico, isso perdura no tempo e vem até hoje. No samba de Noel Rosa fala do futebol: “Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol”.
Grandes compositores brasileiros compuseram suas letras em mesa de bar, no caso Vinicius de Morais, “Garota de Ipanema”.
As mulheres são inimigas dos bares porque não querem seus maridos lá, não entendem que os bares têm uma magia que só quem freqüenta é que sabe, mistério. 
Alguns pelo efeito do álcool extrapolam as discussões e acabam com o ambiente amigável do bar, tem pessoas que deveriam evitar freqüentar os bares de Icapuí, porque não sabem se comportar de maneira civilizada.
Tem-se um ambiente social bom para dialogar é o bar, uma cerveja bem gelada, um bom tira-gosto, uma boa companhia para conversar e um visual para se olhar, é um pedacinho do céu aqui na terra. Se no céu não tiver um barzinho não é legal de se viver, que o diga Raimundo Monteiro, creio que exista, pois São Pedro também foi humano e sabe o quanto é bom um barzinho.
Muitas vezes o freqüentador de bar tem o aconchego de sua casa com bebida e tira-gosto, mas não resiste dar uma saidinha para um bar.
Uma boa panelada, uma buchada ou um espertinho espanta a noite de qualquer um e faz o sujeito mais feliz. Temos ainda a oportunidade de aproveitar a tranqüilidade de Icapuí, de beber em paz, sem medo de ser assaltado. Outro ponto positivo é que não têm pedintes perturbando o freguês.
Alguns gostam de beber ouvindo música, de preferência canções dor de cotovelo, o reggae e outros com um gosto mais refinado, MPB.
Nos dias atuais temos o prazer de ver e ouvir shows musicais na TV de LCD.
Músicas ao vivo para os fregueses e tem a oportunidade de pedir a música preferida.
Que as mulheres que nos perdoem, mas o bar é atrativo e local de se jogar conversa fora, de apostar no impossível, de reviver o passado, temos um velho amigo que não se pode falar de sua deusa que se derrete de lágrimas.
Alguns têm deixado o nosso convívio, dormem em paz, mas foram amigos de bar e sempre tiveram um comportamento exemplar no nosso meio, a eles a nossa saudade pelo companheirismo da mesa de bar.
Espero que o bar seja sempre esse local de amizade, que o excesso de álcool não venha machucar nossos amigos, aliás, quem não sabe beber é melhor procurar sua turma.
Os bares que merece o selo de qualidade, em minha opinião, pois não conheço todos,  os que freqüento: Caxias (Avenida 22 de janeiro), Bão (Mutamba), Raimundo (perto do Gabriel), Nilson (perto de casa), Rogério (praia), Boneca (Redonda)..., me perdoem os demais que por acaso esqueci.
 

A fome no Continente Negro


Em pleno século XXI assistimos ainda notícias de seres humanos morrendo de fome, principalmente crianças no continente africano. Continente negro abandonado pelos países imperialistas, outrora colonialistas. Os países europeus fizeram à partilha da África no século XIX de acordo com os interesses capitalistas de cada país. Os povos africanos foram subjugados, explorados e escravizados. Sugaram as riquezas naturais o máximo possível, largaram o osso a própria sorte, hoje parte do continente africano sofre as conseqüências da dominação européia que perdurou durante séculos.
Os países mais desenvolvidos da África: África do Sul, Líbia, Maurícia e Seicheles. Outros países que tem qualidade de vida e índices de desenvolvimentos razoáveis: Marrocos, Argélia, Tunísia, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. A grande maioria dos países da África é pobre e dependentes de ajuda de outros países ricos.
Um continente com uma cultura extraordinária, de muita cor, danças e músicas regionais. Berço da civilização humana, com uma flora e fauna única no planeta, no entanto fora do foco da atenção do mundo.
Como a África não possui grandes riquezas naturais, no caso petróleo, os países da África dependem de ajuda humanitária. Governos corruptos e sanguinários que destrói o pouco que tem esses países com guerras tribais e para agravar mais ainda as secas constantes, epidemias, no caso a AIDs.
Crianças desfiguradas pela fome, miséria e constantes êxodos, fugindo das secas e guerras. Amontoados de seres humanos em campos de refugiados, feito lixo, esperando o momento de morrer.
Os olhos dos países ricos se voltam para os países produtores de petróleo, a ganância pelo lucro não permite que esses países hoje ricos; no passado desestabilizou a con vivência desses povos, fronteiras artificiais que acirraram mais ainda as disputas tribais, hoje se retiraram do continente negro como se não devessem nada a esses povos espoliados pelos países europeus. A Europa tem uma dívida social muito grande para com esses povos pobres do continente africano.
A mão de obra negra invadiu as colônias, trazidos pelos Estados colonialistas, no caso o Brasil que alimentou sua máquina doce com suor negro. Milhões de negros foram trazidos para a América para servirem aos seus senhores, tratados como animais, sem direitos civis.  
Existe uma preocupação com o Oriente Médio, pois nessa região ficam os maiores produtores de petróleo, a máquina capitalista é alimentada com esse óleo negro, no passado pelas mãos negras.
Até hoje o continente negro não teve um olhar amigo que interagisse para resolver os problemas da África, ajudam com medidas paliativas, precisam de soluções definitivas que acabe de vez com a miséria e a fome na África.
Na Somália as crianças nem força têm para chorar, por causa da fome. Um silêncio perturbador domina o campo de refugiados de Badbaabo, o maior de Mogadício, capital da Somália. O país sofre há duas décadas por guerra civil e para agravar mais ainda o quadro, os somalis vivem uma seca jamais vista há 60 anos. As cenas tristes e desumanas das crianças etíopes esqueléticas ressuge na Somália, o destino dessas crianças somalis é a morte ou os efeitos da fome para o resto da vida.


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Educação não é prioridade para os Gomes

No Brasil desde os tempos mais remotos a educação não é prioridade para a classe dominante. Por quê? A resposta é muito simples, não interessa para os que detêm o poder, seja político ou econômico, que as massas tenham conhecimentos e criticidade. A partir do momento que o povão deixar de dormir nesse eterno sono de branca de neve e deixar de esperar o príncipe encantado, ou seja, os políticos desencantados, as coisas serão bem diferentes, creio que a ética vai reinar nesse país, “deitado eternamente em berço esplêndido”, deveriam mudar esse verso para “povo vigilantes da ética”.

Para bancar megaeventos que no mês de julho se espalha pelo Ceará, bancado com dinheiro público, com aval do governador do Ceará. Quem compareceu ao acampamento Latino Americano de Icapuí percebeu o quanto se gasta num evento desses, estrutura, pessoal e atrações nacionais.
O momento é de impasse, a tempo que o sindicato dos professores tenta negociar com o governador e até o exato momento o mesmo se nega a aceitar as reivindicações dos professores.
Vale ressaltar para os esquecidos, que Cid Gomes, PSB e mais quatro governadores, Yeda Crusius, Rio Grande do Sul, PSDB, Luís Henrique da Silveira, PMDB, Santa Catarina, Roberto Requião, PMDB, Paraná, André Puccinelli, PMDB, Mato Grosso do Sul, foram contra o Piso Salarial Nacional dos professores, Cid Gomes e Yeda fizeram questão de irem pessoalmente protocolar uma ação contra o piso, fica claro para esses governadores que educação não é prioridade. Hoje os trabalhadores de outras categorias têm seu piso, criado no governo de Getúlio Vargas, Decreto-Lei de N° 2.162 de 1º de maio de 1940, que fixou o mínimo e entrou em vigor, e nós profissionais da educação estamos ainda nessa luta histórica.
A categoria dos professores deveria ser a mais consciente e mais organizada, com vários representantes na esfera estadual e federal para representar a categoria nesses momentos de embate com o poder governamental, no entanto são desunidos e pouco esclarecidos para questões política. Numa greve nem todos aderem à greve, tem medo, até os concursados, não percebem que a greve é um direito Constitucional do trabalhador. A Constituição de 1988 dispõe em seu art. 9º: "É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender".
No governo de Cid Gomes não tem sido fácil aos professores e outras categorias conseguir melhorias salariais e melhores condições de trabalho, temos conquistado algumas melhorias através da pressão política.
Tenho acompanhado nos jornais do Estado do Ceará a pouca importância que dão ao movimento dos professores, quando aparece alguma notícia é de poucas linhas e outras vezes queimando o movimento de greve. Nossos meios de comunicação são comprometidos com a elite econômica, temem o poder. Muitos desses meios de comunicação estão nas mãos da elite e outros meios dependentes do poder, então não noticiam a verdade dos fatos. 
A própria comunidade, os pais dos alunos e os próprios alunos alheios a essa luta histórica falam mal dos professores, acham que os professores ganham muito, não querem trabalhar porque é vagabundo e preguiçoso, como podemos construir uma educação de qualidade com uma visão dessas?
Por isso no Brasil as grandes mentes não querem saber de sala de aula, procuram outras profissões mais lucrativas. Quem perde com isso é o país, os doutores arribam do Brasil e vão trabalhar em outros países onde o professor é considerado e respeitado em todos os sentidos.
E nós que labutamos no dia a dia na educação estamos desmotivados, só esperando o momento da aposentadoria. O professor não motiva os filhos a seguirem a carreira de professor, porque sabem o sofrimento da sala de aula, professor hoje no atual contexto social é tudo, “ser pau pra toda obra”. De pais a polícia preventiva...
Hoje em Fortaleza( 01 de agosto) os professores reunidos em Assembléia decidiram parar, greve por tempo indeterminado, espera que o governo do Estado seja sensível as reivindicações dos professores e que a categoria se engaje lutando por seus direitos.
Sugiro aos companheiros que estão indecisos e omissos no processo a assistir um desenho animado, a  “FormiguinhaZ”, talvez aprendamos a valorizar mais o coletivo e a ética.
                                                                                                
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